sexta-feira, 31 de maio de 2013

Mineral - ÓXIDOS


Os óxidos resultam da combinação do oxigênio com metais e metalóides, já os hidróxidos são definidos pela presença da hidroxíla como elemento essencial e podem ser subdivididos de acordo com a relação do oxigênio com os cátions. Dessa forma podem ser classificados em óxidos simples, óxidos múltiplos, óxidos contendo hidroxíla e hidróxidos, etc. Esta classe de minerais que corresponde a quase 4% do volume da crosta terrestre, constitui as principais jazidas de minério de ferro (hematita, magnetita e goethita) de cromo (cromita); manganês (pirolusita, manganita, criptomelana e psilomelana), de estanho (cassiterita), de alumínio (bauxita) e de titânio (anatásio, ilmenita e rutilo).

Nesse grupo também aparecem importantes tipos de estruturas, podendo ser destacado a estrutura tipo R2O, do gelo, que diferentemente da maioria dos minerais, é molecular, formado por moléculas de água bipolares, mantidas juntas, de modo que cada uma tem quatro vizinhas muito próximas, localizadas nos vértices de um tetraedro quase regular. As ligações que unem estas moléculas são fracas resultando em dureza baixa, ponto de fusão baixo e deformação fácil por geminação e deslizamento. O arranjo ordenado das moléculas de água característico do gelo persiste, em parte, no estado líquido, até 40C acima do ponto de fusão. Nesta temperatura, a estrutura relativamente aberta do gelo torna-se instável e contrai-se em um arranjo mais compacto e desordenado. Ao resfriar-se a água, exibe o processo inverso, e a ordenação das moléculas explica a expansão anômala, na temperatura de 40C.

O tipo RO2 é responsável por dois tipos de estruturas principais, um onde o cátion é grande com dimensões ao redor de 1Aº (coordenação 8) e outro por cátions menores com dimensões entre 0,6 a 0,8Aº (coordenação 6). O primeiro gera a mesma estrutura apresentada pela fluorita, na qual cada oxigênio tem quatro cátions vizinhos, dispostos em torno dele nos vértices de um tetraedro mais ou menos regular, ao passo que cada cátion tem oito oxigênios em redor dele, nos vértices de um cubo. Essa estrutura aparece nos óxidos de U, Ce, Th e a simetria resultante é alta (isométricos da classe hexaoctaédrica). O segundo grupo é representado pelo cristal de rutilo, onde existem seis oxigênios agrupados em torno de cada cátions, e três cátions ao redor do oxigênio, devido ao dobro da carga do cátion (metade dos lugares possíveis ocupados). O efeito desta redução no número de cátions aliado a interpenetração dos orbitais (ligação algo covalente) é a deformação do arranjo octaédrico usual, característico da coordenação 6, levando a uma configuração de menor simetria, no caso tetragonal, com hábito prismático, refletindo a estrutura em cadeia.

Outra estrutura de grande interesse é a do tipo AB2O4 representada pela estruturas dos espinélios e de muitos compostos artificiais. Nesta estrutura o cátion A é normalmente bivalente com raio entre 0,6 e 0,8Aº, maior do que o B, que é normalmente trivalente e com raio iônico entre 0,5 e 0,7Aº. Na estrutura típica do espinélio, os íons A têm 4 oxigênios vizinhos, ao passo que os íons B têm seis. Esta é uma estrutura isodésmica e os espinélios são considerados adequadamente como óxidos múltiplos.
A estrutura do espinélio esta construída em torno de um retículo cúbico, dando origem a cristais isométricos, hexaoctaédricos, de hábito octaédricos. A ausência de clivagem, as densidades relativas relativamente altas, a grande dureza refletem o empacotamento compacto e a ligação uniforme, apertada. Como todos os membros do grupo do espinélio são isoestruturais, a substituição iônica é comum dentro dos limites impostos pelo tamanho dos íons envolvidos. A substituição de um íon B por outro depende do tamanho iônico e do poder polarizante, sendo incompleta a solução sólida relativamente aos íons B. Assim, embora algum Fe3+ e Cr3+ possam ocorrer no espinélio e na gahnita, não existe uma série completa entre o espinélio (MgAl2O4) e a magnesioferrita (MgFe2O4). Já na posição A parece haver uma solução sólida completa. As possibilidades de substituições (solução sólida parcial a completa) dá origem a uma ampla faixa de variação nas propriedades dos minerais do grupo dos espinélios, tais como a cor e a densidade relativa que depende, principalmente da composição química. Já o hábito e as propriedades dependentes da geometria interna e da natureza da ligação química são notavelmente constantes em todo o grupo.

O grupo do espinélio, possui a formula química geral AB2O4, onde A= Mg, Fe, Ti, Zn, Mn, etc. e B= Al, Fe3+, Cr, etc. Este grupo é representado principalmente pelo: espinélio, magnésio-ferrita, cloroespinélio, pleonasto (ceilonita), picotita, magnetita, galaxita, hercinita, cromohercinita gahnita, cromita, picrocromita, haussmannita, franklinita ulvoespinélio e jacobsita. São óxidos duplos, isométricos, normalmente sem clivagem, mas freqüentemente com partição octaédrica {111} e com geminação sobre {111} (lei do espinélio). Apresentam dispersão média; D 7,5-8; dr 3,55-5,26; cor variável, vermelha, castanha, azul, preta, verde, amarela, cinzenta ou quase incolor, sendo que as variedades mais escuras são quase opacas em lâminas delgadas, mesmo que muito finas.

Este grupo pode ser subdividido em três séries, de acordo com os ions trivalentes Al, Fe e Cr, gerando as séries do: espinélio (espinélio, hercinita, gahnita e galaxita); magnetita (magnetita, magnesioferrita, franklinita, jacobsita trevorita) e; cromita (cromita, magnesiocromita).

Nos minerais desse grupo existe 32 ions de O e 24 catíons na malha unitária (a0 8,08-8,54Aº e Z=8), onde 8 dos catíons estão em coordenação 4 (posições A) e 16 em coordenação 6 (posições B). Perpendicularmente ao eixo ternário, aparecem camadas de ions O que alternam-se com camadas de cations.
As características diagnósticas são a natureza isótropa, o relevo elevado e a ausência de clivagem. Os espinélios diferem das granadas por terem freqüentemente uma forma octaédrica bem desenvolvida e maclas ocasionais segundo {111}. Na ausência destas características os espinélios róseos, vermelhos ou castanhos podem ser distinguidos dos componentes da série da granada pelos seus índices de refração e densidades ligeiramente inferiores. Do periclásio difere por este apresentar clivagem cúbica {001} perfeita. 

Badelleyíta
Fórmula Química - ZrO2

Composição - 
Óxido de Zircônio. 74% de Zr, 26% de O

Cristalografia -
Monoclínico
        Classe -
Prismática

Propriedades Ópticas -
Biaxial negativo

Hábito -
Tabular
Foto do Mineral
Cristais de badelleita em quartzo
Clivagem - Perfeita {100}
Dureza -
6,5
Densidade relativa - 5,5 - 6
Fratura - Conchoidal
Brilho - Vítreo
a resinoso
Cor -
Incolor, amarelo, marrom a preto


Associação -
Associada a apatita, nefelina, flogopita, zircão. 

Propriedades Diagnósticas -
Hábito, clivagem, cor, associação mineral.  
Ocorrência -
Ocorre em nefelina sienitos, pegmatitos, devido a processos pneumatolíticos. Presente também em areias. 
Usos - Pode ser usado como gema e na fabricação de opacidantes.



Betafita


Fórmula Química - (Ca,Na,U)2(Nb,Ta)2O6(O,OH)

Composição - 
Óxido de molibdênio e chumbo, podendo haver substituíção de molibdênio por cálcio.

Cristalografia -
Isométrico, do grupo do pirocloro
        Classe -
Octaédrico

Propriedades Ópticas -
Mineral isotrópico

Hábito -
Maciço ou granular
Foto do Mineral
Cristal de betafita
Dureza - 5 - 5,5
Densidade relativa -
3,7 - 5
Fratura -
Conchoidal

Brilho -
Translúcido a opaco
Cor -
Marrom-esverdeado a preto, aproximadamente incolor em seção delgada

Associação -
Mineral do grupo do pirocloro, podendo estar associado com outros do grupo.
Propriedades Diagnósticas -  
Cor, radiatividade, comumente metamictico.
Ocorrência -
Ocorre em pegmatitos graníticos, rochas alcalinas e carbonatitos.
Usos - Pode ser usado como mineral de minério de U, Nb e Ta
.

Brookita

Foto do Mineral Forma Cristalográfica
 
Cristal de brookita em calcita
Direções ópticas e cristalográficas
Fórmula Química - TiO2
Composição - 
Óxido de Titânio. 60% de Ti, 40% de O
Cristalografia -
Ortorrômbico
        Classe -
Bipiramidal rômbico

Propriedades Ópticas -
Biaxial positivo

Hábito -
Cristais de hábito variado 
Clivagem - Indistinta {110}
Dureza - 5,5 - 6
Densidade - 4,1
Fratura -
Subconchoídal

Brilho -
Adamantino a metálico
Cor - Marrom, amarelo, vermelho, cinza, preto

Associação -
Associado a anatásio, calcopirita, galena.
Propriedades Diagnósticas - Cor, associação mineral, testes químicos.
Ocorrência -
Usualmente possui origem secundária, formado pela alteração de outros minerais titaníferos, encontrado em veios e pegmatitos.
Usos -
Não apresenta

Cassiterita


Foto do Mineral Forma Cristalográfica
 
Cristal de cassiterita
Direções ópticas e cristalográficas
Fórmula Química - SnO2
Composição - Óxido de Estanho
, 78,7% de Sn, 21,3% de O
Cristalografia -
Tetragonal
        Classe -
Bipiramidal ditetragonal

Propriedades Ópticas -
Uniaxial positivo

Hábito -
Prismáticos agregados ou massas informes, seixos rolados, cristais prismáticos

Clivagem -
Clivagem prismática imperfeita {100} e {110}
Partição - Partição {111}
Dureza -
6 - 7
Densidade relativa -
6,8 - 7,1
Brilho -
Brilho adamantino a submetálico
Cor -
Marrom a preto, às vezes amarelo, vermelho, cinza, branco a quase incolor; as cores podem aparecer irregularmente distribuídas ou distribuídas em zonas ou bandas.

Associação -
Pode estar associada a quartzo, muscovita e topázio.
Propriedades Diagnósticas -
Traço cinza, castanho esverdeado ou incolor. Distingue-se do rutilo pela densidade maior, menor birrefringência e teste positivo (película cinza-metálica) quando colocado em contato com zinco metálico e HCl (queima da cassiterita).
Ocorrência -
Ocorre em filões de alta temperatura, granitos, pegmatitos, albita granito, greisens etc., e em cascalho de elúvios, colúvios, alúvios e pláceres.
Usos - É o mais importante e praticamente o único minério de estanho que se explora; excepcionalmente aproveita-se a cilindrita (Sb2S3.6SnS2.6PbS), a teallita (PbSNS2) e a estanita (Cu2FeSn4), que acompanham a cassiterita em alguns jazimentos.


Columbita-Tantalita
Foto do Mineral Forma Cristalográfica
  bdcolumbitatantalita.gif (8696 bytes)
Cristal de columbita-tantalita em rocha
Da  esquerda para direita, direções ópticas e cristalográficas dos minerais columbita e tantalita respectivamente
Fórmula Química - (Fe,Mn)(Nb,Ta)2O6
Composição -
Série isomórfica columbita- tantalita, onde Nb e Ta respectivamente, substituem-se em todas as proporções e com ferrocolumbita, ferrotantalita, mangancolumbita e mangantantalita. 78.72 % Nb2O5 ou Ta2O5 e 21.28 % FeO
Cristalografia - Ortorrômbico
        Classe -
Bipiramidal

Propriedades Ópticas -
A columbita é biaxial negativa e a tantalita é biaxial positiva


Hábito -
  Prismas ou tabular
Clivagem -
Clivagem boa {100}
Dureza relativa -
6
Densidade -
5,35 para columbita, 7,8 para tantalita; 5,2 para mangancolumbita, e 7,3 para mangantantalita
Brilho -
Brilho metálico a submetálico
Cor -
Preto, sendo os tipos ricos em ferro opacos mesmo em seções bem delgadas e os ricos em Mn marrom a vermelho-escuro em seção delgada

Associação -
Pode estar associada  a cassiterita e wolframita.
Propriedades Diagnósticas -
Traço preto a castanho-esverdeado escuro, insolúvel, sendo que a tantalita e mangantatalita são fracamente solúveis em ácidos. Difere da cassiterita por cor mais escuro, menor dureza, traço mais escuro e da wolframita por apresentar dureza maior.
Ocorrência -
Formada pela cristalização magmática, nas fases, pegmatítica, pneumatolítica e hidrotermal, sendo encontrada em albita granito, pegmatitos, greisens, veios hidrotermais e em aluvios, colúvios e elúvios.
Usos - É um dos principais minerais de minério de Nb, fornecendo também Ta e elementos terras raras. (No Brasil o principal mineral de Nb é o pirocloro).É o principal mineral de minério de tântalo; que é usado para evitar a oxidação dos aços e melhorar suas características mecânicas e produz um carbureto muito duro.


Coríndon
Foto do Mineral Forma Cristalográfica
 
Cristais de corindom
Direções ópticas e cristalográficas
Fórmula Química - Al2O3
Composição - Trióxido de Alumínio.
52,9% de Al, 47,1% de O
Cristalografia -
Trigonal
        Classe -
Hexagonal-escalenoédrica

Propriedades Ópticas -
Uniaxial negativo, mas freqüentemente com anomalias fazendo com que partes dos cristais sejam biaxiais


Hábito -
 Prismáticos barricóides, agregados granulares, massas informes ou grãos dispersos
Partição -
Romboédrica devido a geminação
Dureza -
9
Densidade relativa -
3,9 - 4,1
Brilho -
Brilho vítreo a adamantino
Cor -
Cor variada (incolor, branco, cinza, vermelho, azul, amarelo etc.)

Associação -
Pode estar associado a calcita,  feldspatos e micas.
Propriedades Diagnósticas -
Altera-se para margarita, muscovita, espinélio, cianita-sillimanita- andaluzita, corundofilita etc. A introdução de Cr e Fe faz aumentar levemente os índices de refração. Dureza alta, hábito, partição romboédrica, relevo alto, birrefringência baixa, caráter óptico, ocorrência de lamelas de geminação, insolubilidade e densidade são importantes propriedades. A safirina pode ocorrer em ambientes idênticos mas é sempre biaxial.
Ocorrência -
Gerado por processos magmáticos e metamórficos de temperatura moderada a alta, em condições excesso de Al, ou deficiência de álcalis e sílica. Portanto, aparece em rochas ígneas pobres em sílica, nos contatos de corpos peridotíticos, rochas aluminosas submetidas a metamorfismo de contato ou regional. Pode ser produzido artificialmente por aquecimento de alumina acima de 450ºC. Pelo processo Verneuil, são produzidas gemas sintéticas,  adicionando-se pequenas quantidades de Fe, Cr, V ou Ti para dar a cor apropriada.
Usos - São diversas as variedades, que normalmente são definidas pela coloração, sendo as principais rubi (vermelho vivo), safira (azul), topázio oriental (amarelo), ametista oriental (roxo-violeta), esmeralda oriental (verde-claro), esmeril (mistura de coríndon com outros minerais). O coríndon não utilizável em joalheria é usado como abrasivo, em ferramentas cortantes e também como material refratário, em virtude do elevado ponto de fusão. A preparação sintética do rubi e da safira é feita com tal perfeição e baixo custo e, praticamente, não há necessidade de falsificações; todavia, é relativamente fácil reconhecer ao microscópio as gemas naturais pela estrutura zonal da bem delimitada, definida pela coloração e inclusões de outros minerais, ao passo que as pedras sintéticas normalmente possuem inclusões gasosas. O esmeril é o coríndon impuro, empregado como abrasivo, na fabricação de lixas, rebolos etc., cabendo ressaltar que o uso do material natural para estas finalidades diminuiu bastante pelo uso de correspondentes artificiais.


Crisoberilo 
Foto do Mineral Forma Cristalográfica
 
Cristais de crisoberilo
Direções ópticas e cristalográficas
Fórmula Química - Al2BeO4
Composição - 
Óxido de berílio e alumínio. 17,9% de BeO, 80,3% de Al2O3
Cristalografia -
Ortorrômbico
        Classe -
Bipiramidal rômbico

Propriedades Ópticas -
Biaxial positivo

Hábito -
Tabular, pseudo-hexagonal 
Clivagem - Pouco distinta {011}
Dureza - 8,5
Densidade relativa - 3,5 - 3,8
Fratura -
Ausente a conchoídal

Brilho -
Vítreo a resinoso
Cor - Vários tons de verde, amarelo, vermelho, marrom

Associação -
Associado a quarzto, micas e outros minerais presentes em granitos.
Propriedades Diagnósticas - Apresenta geminação e opalescência, dureza, hábito.
Ocorrência -
Encontrado em granitos, pegmatitos e mica xistos, também frequente em areias de rio. Formado por processos pneumatolíticos.
Usos - A variedade alexandrita é utilizada como gema e atinge grande valor.


Cromita 
Foto do Mineral Forma Cristalográfica
 
Cristal de cromita
Direções ópticas e cristalográficas
Fórmula Química - FeCr2O4
Composição - Óxido de cromo e ferro.
67,9% de Cr2O3, 32,1% de FeO
Cristalografia -
Isométrico
        Classe -
Hexaoctaédrica

Propriedades Ópticas -
Mineral isotrópico de cinza a cinza-amarronzado.

Hábito -
  Agregados granulares a maciço
Dureza -
5,5
Densidade relativa -
4,3 - 4,6
Brilho -
Submetálico
Cor -
Preto a cinza-amarelado e cinza em luz refletida

Associação -
Pode estar associada a minerais de rochas básicas a ultrabásicas.
Propriedades Diagnósticas -
Insolúvel, traço castanho a preto, forma octaédrica, magnetismo baixo a ausente, ocorrência em rochas ultramáficas, isotropia, índice de refração alto e teste positivo de Cr.
Ocorrência -
Ocorre em rochas ígneas básicas a ultrabásicas, correspondentes metamórficos dessas rocha, material dendrítico e em meteoritos.
Usos - É o único mineral de cromo importante, sua composição é variável: o FeO pode ser parcialmente substituído por MgO e o Cr2O3 (64 a 65%) por Al2O3; Além disso, podem estar presentes ZnO, MnO e Fe2O3. É utilizada na obtenção do cromo metálico, aplicado no enobrecimento de aços e de diversas classes de ferro fundido: Também é usada como material refratário, pigmentos em tintas, na fabricação de cromatos, na preparação de sais de cromo, como camada isolante quimicamente neutra entre tijolos de magnesita e de sílica refratária, e na fabricação de tijolos refratários com magnesita (cromo-magnesita), para fornos de aço.

Cuprita 
Foto do Mineral Forma Cristalográfica
 
Cristais de cuprita
Direções ópticas e cristalográficas
Fórmula Química - CuO2
Composição - Óxido de Cobre.
88,8% de Cu, 8,2% deO
Cristalografia -
Isométrico
        Classe -
Hexaoctaédrica

Propriedades Ópticas -
Mineral isotrópico

Hábito -
  Maciça ou de cubos, octaedros e mais raramente dodecaedros modificados
Dureza -
3,5 - 4
Densidade relativa -
5,8 - 6,1
Brilho -
Brilho adamantino
Cor -
Vermelho a carmim

Associação -
Pode estar associada a malaquita e azurita.
Propriedades Diagnósticas -
Traço avermelhado, fusível com chama verde, solúvel em H2SO4 puro, hábito.
Ocorrência -
Gerado na superfície por alteração de outros minerais de cobre, especialmente malaquita, azurita, cobre nativo e crisocola.
Usos - Mineral de minério de Cu de importância secundária, uma vez que não ocorre em grande quantidade.




Curita


Fórmula Química - Pb2.U5O17.4H2O

Composição - Uranato de chumbo Hidratado
. 71.85 % UO2 25.98 % PbO 2.70 % H2O

Cristalografia -
Ortorrômbico
        Classe -
Bipiramidal rômbico

Propriedades Ópticas -
Biaxial negativo

Hábito -
Maciço, fibroso, acicular, nodular, agregados ou encrustações
Foto do Mineral
Cristal de curita em rocha
Clivagem - Boa em 100 a 110
Dureza - 4 - 5
Densidade relativa -
7,2
Brilho -
Adamantino
Cor -
Amarelo, vermelho-alaranjado, marrom-amarelado

Associação -
Associada a minerais de urânio.
Propriedades Diagnósticas -
Cor de traço laranja, fortemente radioativo, densidade, cor, associação mineral.
Ocorrência -
Ocorre como mineral primário em granitos pegmatíticos ou como mineral secundário em depósitos de minérios de prata, cobre, chumbo e outros. Normalmente formado pela alteração da uraninita.
Usos - Fonte potencial de urânio (mieral raro).


Fergusonita


Fórmula Química - (Y,CE,La)(Nb,Ta)O4

Composição - 
16,46 % La2O3 ,33,16 % Ce2O3 3,80 % Y2O3 , 44,76 % Nb2O5, 1,82 % H2O. Sinônimo de adelfolita, arrhenita,  sipylita, tyrita

Cristalografia -
Tetragonal
        Classe -
Bipiramidal tetragonal

Propriedades Ópticas -
Quase opacoUniaxial negativo, frequentemente metamítico e esótropo, com cor branco acinzentado a cinza creme em luz refletida.

Hábito -
 Prismáticos a piramidais com pirâmides agudas ou em massas granulares irregulares.
Foto do Mineral
Cristal de fergusonita
Clivagem - Clivagem {111}
Dureza -
5 - 6,5
Densidade relativa -
4,3 (hidratado) - 6,2
Cor -
Cor variável, normalmente marrom, semi-metálico a graxo, freqüentemente hidratado por alteração.

Associação -
Associada a minerais alcalinos em pegmatitos.
Propriedades Diagnósticas -  
Propriedades ópticas e clivagem.
Ocorrência -
Ocorre em pegmatitos graníticos e rochas alcalinas.
Usos - Fonte de Y, Nb e Ta.


Hematita 
Foto do Mineral Forma Cristalográfica
 
Hematita botroídal  (preta e castanha)
Direções ópticas e cristalográficas
Fórmula Química - Fe2O3
Composição - 
Óxido de ferro. 70,0% de Fe, 30,0% de O
Cristalografia -
Trigonal
        Classe -
Trigonal romboédrica

Propriedades Ópticas -
Anisotropia destinta, branco a cinza-claro com matiz azulado.

Hábito -
Romboédrico, tabular, granular, laminar, botroídal, compacto, terosso  
Dureza -
5,5 - 6,5
Densidade relativa - 4,9 - 5,3
Fratura -
Subconchoídal a ausente

Partição -
Romboédrica e basal.
Brilho -
Metálico a esplêndido
Cor - Vermelho-sangue, cinza metálico a preto

Associação -
Associada a limonita, siderita, magnetita.
Propriedades Diagnósticas - Possui geminação, estrias na face c cristalográfica, elasticidade quando lamelar, untuoso, cor de traço vermelho.
Ocorrência -
Ocorre em várias rochas como granitos, sienitos, traquitos, andesitos, oriúndo da cristalização magmática; em pegmatitos ou granitos pegmatóídes, devida a processos pneumalíticos. Ocorre em rochas metamórficas, como hematita quartzitos, em camadas com grande espessura. Forma também massas irregulares, por concentração devido ao intemperismo de rochas ricas em ferro.  
Usos - Importante fonte de ferro e o principal mineral de minério da grande maioria das jazidas.


Ilmenita 
Foto do Mineral Forma Cristalográfica
 
Cristal de Ilmenita em quartzo
Direções ópticas e cristalográficas
Fórmula Química - FeTiO2
Composição - 
Óxido de ferro e titânio. 52,6% de Ti2O, 47,4% de FeO
Cristalografia -
Trigonal
        Classe -
Romboédrica

Propriedades Ópticas -
Anisotropia forte, marrom pálido, às vezes, com matriz rosada ou violeta

Hábito -
Romboédrico, lamelar, maciço, compacto, granular 
Clivagem -
Ausente, partição similar à da hematita.
Dureza -
5 - 5,5
Densidade relativa-
4,5 - 5
Fratura -
Conchoídal

Brilho -
Submetálico a metálico
Cor -
Preto

Associação -
Variável, normalmente cm magnetita em rochas basálticas e ácidas.
Propriedades Diagnósticas -
Pode apresentar magnetismo, densidade, brilho.
Ocorrência -
Ocorre como mineral acessório em rochas magmáticas e metamórficas.
Usos - Fonte de ferro e titânio
, principalmente de titânio.

 
 Ítrio-Tantalita 

Fórmula Química - (Y,U,Fe)(Ta,Nb)O4


Cristalografia -
Ortorrômbico
 

Propriedades Ópticas -
Variável devido grau de alteração

Hábito -
  Variável
Densidade relativa: - 6,9 - 7,2
Foto do Mineral
Cristais de itriotantalita (pretos)
Dureza - 6 - 6,5
Cor -
Marrom-escuro amarelado a preto, marrom a vermelho em seção delgada

Associação -
Pode estar associada  a cassiterita, volframita e topázio.
Propriedades Diagnósticas -
Fracamente magnético, insolúvel em ácidos, isótropo por alteração.
Ocorrência -
Encontrada em pegmatitos.
Usos - Fonte de ítrio, nióbio e tântalo.


Ixiolita 

Fórmula Química - (Ta,Nb,Sn,Mn++,Fe++)O2

Composição - 
68.96 % Ta2O5, 8.86 % MnO, 8.30 % Nb2O5, 4.48 % FeO, 8.91 % Sn2O3

Cristalografia - Ortorrômbico
        Classe - Prismatico

Propriedades Ópticas -
Praticamente opaco biaxial positivo ou negativo, cinza com reflexões internas amarela a vermelha em luz refletida.

Hábito -
Prismático, granular ou tabular. 
Foto do Mineral
Cristal de ixiolita

Dureza -
6 a 6,5
Densidade relativa -
6,94 a 7,23
Fratura -
Conchoidal
Brilho -
Metálico
Cor -
Preto a verde

Associação -
Pode estar associada a tantalita, cassiterita e volframita.
Propriedades Diagnósticas -
Traço marrom-escuro e cor, muito semelhante à tantalita, radioativo.
Ocorrência -
Mineral accessório em granitos pegmatíticos.
Usos - Fonte de Ta, Nb e Sn.


Microlita 

Fórmula Química - (Na,Ca)2Ta2O6(O,OH,F)

Composição - 
8.79 % Na2O, 5.30 % CaO, 83.53 % Ta2O5, 0.51 % H2O, 0.36 % F
Cristalografia - Isométrico
        Classe -
Hexoectoedral

Propriedades Ópticas -
Mineral isotrópico

Hábito -
Octaédrico
Foto do Mineral
Cristais de microlita em quartzo
Clivagem - Indistinta em [111]
Dureza -
5 - 5,5
Densidade relativa -
4,2 - 6,4
Fratura -
Subconchoidal

Brilho -
Vítreo / Resinoso
Cor -
Amarelo-amarronzado, verde-amarronzado  ou vermelho-amarronzado

Associação -
Tantalita, cassiterita, espodumênio.
Propriedades Diagnósticas - Hábito, densidade e ocorrência. 
Ocorrência -
Pegmatitos e greisens.
Usos - Mineral de minério de Ta. Pode ser usado como gema.


Anatásio 
Fórmula Química - TiO2

Composição - 
Óxido de titânio. 60% de Ti, 40% de O

Cristalografia -
Tetragonal
        Classe -
Bipiramidal ditetragonal

Propriedades Ópticas -
Unixial negativo

Hábito -
Octaédrico, tabular, prismático 
Foto do Mineral
Cristal de octaedrita
Clivagem - Perfeita {001}, {111}
Dureza - 5,5 - 6
Densidade relativa - 3,8 - 3,9
Fratura -
Subconchoídal

Brilho -
Adamantino a metálico (submetálico)
Cor - Marrom, azul, verde, amarelo, preto

Associação -
Associado a apatita, adulária, titanita, rutilo, hematita.
Propriedades Diagnósticas - Cor, associação mineral, testes químicos.
Ocorrência -
Rochas e alcalinas e secundárias, formado pela alteração de outros minerais titaníferos encontrados em granitos, gnaisses  xistos, sienitos, fonólitos e carbonatitos.
Usos - Fonte de titânio.


Pirocloro 
Foto do Mineral Forma Cristalográfica
 
Cristal de pirocloro
Direções ópticas e cristalográficas
Fórmula Química - (Ca,Na)2(Nb, Ti,Ta)2O6(OH,F,O)
Composição - 
Óxido de tântalio e cálcio, podendo haver substituíção de tântalio por nióbio ou titânio, e substituição do cálcio pelo sódio.
Cristalografia -
Isométrico
        Classe -
Octaedral

Propriedades Ópticas -
Mineral Isotrópico

Hábito -
 Cristais octaédricos
Clivagem -
Com clivagem {111}
Dureza -
5 - 5,5
Densidade relativa -
4,5
Cor -
Verde, amarelo-claro, avermelhado, preto ou marrom

Associação -
Pode estar associado a outros óxidos de Nb e terras raras.
Propriedades Diagnósticas -
Decompõem-se em H2SO4, pode mostras zonas marrom e amarelas, em seção delgada.
Ocorrência -
Ocorre em rochas alcalinas, pegmatitos graníticos e carbonatitos.
Usos - Mineral de minério de Nb, pode ser  fonte também de U e Ta.


Pirolusita 


Fórmula Química - MnO2

Composição - 
Óxido de Manganês. 63,2% de Mn, 36,8% de O

Cristalografia -
Tetragonal
        Classe -
Bipiramidal ditetragonal

Propriedades Ópticas -
Opaco, com anisotropia forte, branco com matriz creme

Hábito -
Granular, colunar, reiniforme, dendrítico
Foto do Mineral
Cristais dentríticos de pirolusita em quartzo

Clivagem - Perfeita nas variedades bem cristalizadas ( polianita )
Dureza - 2 - 2
,5
Densidade relativa - 4,7 - 4,9
Fratura -
Irregular a conchoidal

Brilho -
Metálico
Cor - Marrom, cinza, preto, azul

Associação -
Associada a polianita, psilomelano, braunita e goethita.
Propriedades Diagnósticas - Dureza, hábito, cor, testes químicos.
Ocorrência -
Mineral comum, presente em depósitos de manganês, em geral por alteração. Presente também em várias rochas, sob a forma de concentrados cristalinos.
Usos - Fonte de manganês.


Polianita 

Fórmula Química - MnO2

Composição - 
Óxido de manganês. 63,2% de Mn, 36,8% de O

Cristalografia -
Tetragonal
        Classe -
Bipiramidal ditetragonal

Propriedades Ópticas -
Opaco, com anisotropia forte, branco com matriz creme

Hábito -
Agrupamento de minúsculos cristais, globular, mamelonar  
Foto do Mineral
Cristais globulares de polianita
Clivagem - Perfeita (010)
Dureza - 6 - 6
,5
Densidade relativa - 4,8 - 5
Fratura -
Irregular

Brilho -
Metálico
Cor - Cinza a preto

Associação -
Associada a manganita, pirolusita, psilomelano.
Propriedades Diagnósticas - Dureza, hábito, cor, associação mineral. Trata-se de pirolusita bem cristalizada.
Ocorrência -
Derivada da alteração de manganita .
Usos - Fonte de manganês.


Policrásio 


Fórmula Química - (Y,Ca,Ce,Er,U,Th)(Nb,Ta,Ti,Fe)2O6
Composição - 
1.50 % CaO 4.40 % Ce2O3 15.14 % Y2O3 7.08 % ThO2 7.45 % U2O5  17.77 % Ta2O5 25.70 % TiO2 21.38 % Nb2O5
Cristalografia - Ortorrômbico
        Classe -
Bipiramidal

Propriedades Ópticas -
Biaxial negativo, quase opaco

Hábito -
Cristais prismáticos a tabulares alongados segundo o eixo c ou massas irregulares
Foto do Mineral
Cristal de policrásio em rocha
Clivagem - Sem clivagem
Dureza -
5 - 6
Densidade relativa -
5
Fratura -
Conchoidal
Brilho -
Brilho resinoso a submetálico
Cor -
Preto ou marrom, raramente verde e marrom-claro

Associação -
Pode estar associado a outros óxidos.
Propriedades Diagnósticas -
Propriedades ópticas, radioatividade (mineral metamitico), brilho. Decompõe-se em H2SO4.
Ocorrência -
Ocorre em pegmatitos graníticos e placeres.
Usos - Fonte potencial de terras raras.


Psilomelano 

Fórmula Química - Ba Mn2+ Mn84+ O16 ( OH)4

Composição - 
Óxido de manganês e bário hidratado. 35,4% de BaO, 60,7% de Mn2O3, 1,4% de H2O

Cristalografia - Ortorrômbico
        Classe -
Prismático

Propriedades Ópticas -
Opaco, com anisotropia forte, cinza azulado a branco acinzentado

Hábito -
Maçico, botrioídal, estalactítico, riniforme.  
Foto do Mineral
Cristal tabular de psilomelano
Clivagem - Ausente
Dureza - 5 -
6
Densidade relativa - 4,4 - 4,7
Fratura -
Ausente

Brilho -
Metálico
Cor - Cinza-metálico a preto

Associação -
Associado a  pirolusita, barita, calcita, limonita.
Propriedades Diagnósticas - Hábito, cor, associação mineral.
Ocorrência -
Mineral comum de origem secundária. Presente também em várias rochas, sob a forma de concentrados cristalinos. Também constitui depósitos, em camadas intercaladas com pirolusita.
Usos - Fonte de manganês.


Rutilo 
Foto do Mineral Forma Cristalográfica
 
Cristais de rutilo (castanhos) em quartzo
Direções ópticas e cristalográficas
Fórmula Química - TiO2
Composição - 
Óxido de titânio. 60,0% de Ti, 40,0% de O
Cristalografia -
Tetragonal
        Classe -
Bipiramidal ditetragonal

Propriedades Ópticas -
Unixial positivo

Hábito -
Prismático, acicular, maciço, compacto  
Clivagem - Distinta {100}, {110}
Dureza - 6 - 6
,5
Densidade relativa - 4,1 - 4,2
Fratura -
Ausente a subconchoidal

Brilho -
Adamantino a metálico
Cor - Vermelho, marrom, azul, amarelo, violeta, preto

Associação -
Associado a quartzo, micas titaníferas, feldspatos, hornblendas.
Propriedades Diagnósticas - Estrias longitudinais, geminação, hábito, cor, testes químicos.
Ocorrência -
Ocorre como mineral acessório em hornblenda dioritos, sienitos, granitos, anfibolitos, gnaisses, mica xistos, sendo frequentemente de origem secundária pela alteração de micas titaníferas em rochas ígneas .
Usos - Gema e fonte de Ti.


 
 Samarskita

Fórmula Química - (Y,U,Ce,Ca,Fe,Pb,Th,Er)(Nb,Ta,Ti,Sn)2O6

Composição - 
16,81 % REE2O3, 7,53 % Y2O3, 18,01 % UO2, 14,74 % Ta2O5, 35,46 % Nb2O5, 7,99 % Fe2O3, 5,93 %  Y, 15,88 %  U, 12,07 %  Ta, 24,79 %  Nb,  5,59 %  Fe

Cristalografia -
Ortorrômbico
        Classe -
Bipiramidal

Propriedades Ópticas -
Biaxial, metamítica

Hábito -
Cristais prismáticos a lamelares, alongados segundo do eixo c
Foto do Mineral
Cristais de samarskita (azuis) em rocha

Clivagem -
Clivagem {010} imperfeita
Dureza -
5 - 6
Densidade relativa -
5,6 - 5,8
Brilho -
Brilho vítreo a resinoso
Cor -
Azuis, pretos ou marrons

Associação -
Pode estar associada a outros óxidos de terras raras, Nb, Ta, Sn.
Propriedades Diagnósticas -  
Propriedades ópticas, cor, radiatividade moderada a forte e normalmente é metamictica.
Ocorrência -
Ocorre em pegmatitos e granitos.
Usos - É um nióbio-tantalato de ítrio e érbio, no qual o nióbio predomina sobre o tântalo, o ítrio pode ser substituído por cálcio e também pode haver muito urânio, podendo ser utilizado como mineral de minério de U, Nb e Ta.


Stíbio-Tantalita 


Fórmula Química - Sb(Ta,Nb)O4

Composição - 
60.25 % Ta2O5 39.75 % Sb2O3
Cristalografia - Ortorrômbico
        Classe -
Piramidal

Propriedades Ópticas -
Biaxial positivo


Hábito -
Prismático
Foto do Mineral
Cristal de stíbio-tantalita em rocha
Clivagem - Perfeita {100}
Dureza -
5,5
Densidade relativa -
6 - 7,4
Brilho -
Adamantino
Cor -
Marrom, amarelo ou amarelo-avermelhado

Associação -
Quartzo, cassiterita, volframita, muscovita.
Propriedades Diagnósticas -
Testes químicos, propriedades físicas e ópticas, 2V alto, birrefringência alta, relevo forte. Em algumas seções delgadas encontra-se colorido, irregularmente insolúvel exceto em HF.
Ocorrência -
Ocorre em pegmatitos graníticos.
Usos - Mineral de minério de antimônio, tântalo e nióbio.


Tapiolita 

Fórmula Química - Fe(Ta,Nb)2O6

Composição - 
70,58 % Ta2O5, 3,02 % MnO, 14,15 % Nb2O5, 12,24 % FeO

Cristalografia - Tetragonal
        Classe -
Bipiramidal bitetragonal

Propriedades Ópticas -
Uniaxial positivo


Hábito -
  Prismas curtos segundo {001}
Foto do Mineral
Cristal de tapiolita
Clivagem - Com ou sem clivagem imperfeita [110]
Dureza -
6 - 6,5
Densidade relativa -
8,2
Cor -
Preto, marrom avermelhado

Associação -
Pode estar associado a outros minerais de Ta.
Propriedades Diagnósticas -
Traço marrom, propriedades químicas e ópticas.
Ocorrência -
Ocorre em pegmatitos graníticos e em depósitos detríticos.
Usos - Mineral de minério de Ta.


Tenorita 


  Fórmula Química - CuO

Composição - 
Óxido de Cobre. 100% de CuO

Cristalografia -
Triclínico
        Classe -
Prismática

Propriedades Ópticas -
Biaxial negativo

Hábito -
 Pequenas escamas de cor cinza, brilhantes, pó e massas terrosas pretas
Foto do Mineral
Cristais botrioidais de tenorita
Clivagem - Clivagem {001}
Dureza -
3,5 - 4
Densidade relativa -
6,5
Fratura -
Conchoidal
Cor -
Preto

Associação - 
Mineral raro, pode estar associado a cuprita.
Propriedades Diagnósticas -
Geminação {111}, solúvel em HCl, birrefringência alta, cor e traço preto a cinza-aço.
Ocorrência -
Mineral secundário.
Usos - Mais raro que a cuprita, constituindo mineral de minério de Cu de pequena importância, pois ocorre sempre em pequenas quantidades.


 

 Uraninita 

Fórmula Química - UO2

Composição - 
Óxido de urânio. 88,2% de U, 11,8% de O

Cristalografia -
Isométrico
        Classe -
Hexaoctaédrica

Propriedades Ópticas -
Mineral isotrópico de cor cinza com matiz marrom e luz refletida

Hábito -
Cristais cúbicos, octaédricos ou massas iniformes a granulares.
Foto do Mineral
uraninita.jpg (20699 bytes)
Cristais de uraninita em rocha
Clivagem - Boa
Dureza -
5 - 6
Densidade relativa -
6,5 - 10,95
Fratura -
Conchoidal
Brilho -
Submetálico
Cor -
Preto, marrom-aveludado, cinza-aço ou verde-escuro, com aspecto de piche

Associação -
Pode estar associada a torianita.
Propriedades Diagnósticas -
Cor e forte radiatividade.
Ocorrência -
É muito rara em grandes quantidades, mais muito difundida  nos pegmatitos. Os principais jazimentos localizam-se em filões hidrotermais, associando-se a minérios de prata, bismuto, cobalto e cobre.
Usos - A pichblenda é atualmente a matéria-prima mais importante para preparação de todos os compostos de U e principalmente na obtenção do Ra, muito procurado para combater câncer e para importantes usos técnicos e científicos.

Zincita 

Foto do Mineral Forma Cristalográfica
 
Cristais de zincita (marrom)
Direções ópticas e cristalográficas
Fórmula Química - (Zn, Mn)O
Composição - 
Óxido de manganês e zinco. 8,8% de MnO, 92,0% de ZnO
Cristalografia -
Hexagonal
        Classe -
Piramidal dihexagonal

Propriedades Ópticas -
Uniaxial positivo

Hábito -
 Maciço, granular, massas foliadas, raramente formando cristais
Clivagem -
Prismática
Dureza -
4 - 4,5
Densidade relativa -
5,4 - 5,7
Fratura -
Conchoidal
Brilho -
Brilho vítreo a adamantino
Cor -
Vermelho-escuro a amarelo-amarronado

Associação -
Pode estar associada a outros minerais de zinco.
Propriedades Diagnósticas -
Traço amarelo-alaranjado, friável, solúvel em ácidos.
Ocorrência -
Mineral de alteração em depósitos metamórficos.
Usos - Importante minério de zinco.


 

 

 

 
 
 
 
 

 
 
 

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