Achatamento polar. Razão entre os raios
polar e equatorial de um planeta, sempre menor ou igual a 1 pelo efeito
centrífugo da rotação.
Acicular. Em forma de agulha.
Acondritos. Meteoritos líticos cuja
textura não apresenta côndrulos.
Acreção. Junção de corpos por atracção
gravitacional, tendo como consequência a formação de corpos maiores.
Afélio. É a distância maior a que um
planeta se encontra do Sol, na sua órbita.
Albedo. É a relação entre a luz reflectida
por um corpo e a luz que nele incidiu. Varia entre os valores teóricos de zero
(completamente negro – nenhuma luz é reflectida) e um (toda a luz é reflectida).
Alóctone. Material que se formou num sítio
diferente daquele onde se encontra.
Altimetria. Distribuição das altitudes
numa superfície.
Alvo. Rochas onde cai um meteorito,
designado então por impactor.
Andesítica (composição). Semelhante à
composição química dos andesitos e dioritos, rochas constituídas essencialmente
por silicatos de cálcio e sódio; geoquimicamente intermédia a básica.
Anular. Em forma de anel.
Apoapse. Ponto na órbita de um satélite
mais longe do planeta mãe.
Apogeu. É a distância maior a que um
satélite se encontra da Terra, na sua órbita.
Ascenção recta. É uma das coordenadas
astronómicas. A A. R. de um astro é o ângulo medido sobre o equador celeste, no
sentido directo, entre o ponto vernal e a intersecção do meridiano celeste do
astro com o equador celeste. Geralmente refere-se em horas (1h = 15º).
Astenosfera. Zona subjacente à litosfera
num planeta. Encontra se num estado pastoso, o que permite que se dêem correntes
de convecção, se o calor interno do planeta o permitir. É definida pelas
velocidades de propagação das ondas sísmicas.
Asteróide. Rocha errante, de pequena
dimensão (só se conhecem 25 A. com mais de 200 km de diâmetro). O m. q. planetas
menores.
Astrobiologia. vd. Exobiologia.
Atmosfera. 1.Camada de gases que envolve
um planeta. Enquanto nos planetas telúricos a atmosfera é fina, a maior parte do
volume dos planetas gigantes é a sua A. Divide-se geralmente em duas grandes
camadas: troposfera e estratosfera. 2. Unidade de pressão atmosférica.
Corresponde a 100 000 N/m2. A pressão atmosférica média ao nível do mar, na
Terra, é de 1atm.
Aurora. Brilho colorido na ionosfera de um
planeta, causado pela interacção entre o próprio campo magnético e o vento
solar. Ocorrem sempre em torno dos polos magnéticos planetários, podendo ser A.
boreais, a Norte, e A. austrais, a Sul.
Bacia. Grande cratera de impacto,
frequentemente sem bordos definidos.
Bar. Unidade de pressão atmosférica,
desactualizada. 1bar » 1atm.
Basáltica (composição). Semelhante à
composição química dos basaltos e gabros, rochas constituídas essencialmente por
silicatos de cálcio; geoquimicamente básica.
Bólide. Um meteorito que explode. É
feminino: uma B.
Cabeleira. Nuvem de gases e poeiras que
rodeiam o núcleo activo de um cometa.
Caldeira. Depressão circular ou
sub-circular originada pelo abatimento das paredes de uma chaminé vulcânica.
Calote polar. Revestimento, de gelo, das
regiões polares de alguns planetas (Terra e Marte, p. ex.).
Campo magnético dipolar. É o campo
magnético de um corpo que pode ser representado como se esse corpo tivesse no
seu centro um íman com dois polos, N e S. Para um planeta ter um C. M. D., tem
que ter no seu interior fluidos condutores em movimento por correntes de
convecção, que provocam o efeito de um dínamo.
Caótico. Processo ou fenómeno que, embora
siga leis bem conhecidas e determinadas, aparenta ser aleatório, ou seja, não
pode ser previsto com rigor a longo prazo.
Carbonatos. Minerais compostos
quimicamente por carbono e oxigénio, associados a outros elementos, como o
cálcio ou o magnésio. Os calcários são misturas de carbonatos.
Catena. Cadeia de crateras.
Cauda. Um cometa pode ter duas C.: a C. de
poeiras e a C. iónica.
Cavus. Depressão irregular.
Chaos. Terreno irregular, muito
fracturado ou com muitos blocos soltos de rocha.
Chasma. Canhão. Vale longo e
profundo, de bordos abruptos.
Ciclo solar. Variação quase periódica (11
anos) da actividade do Sol.
Cintura de Kuyper. Zona do espaço,
envolvente do Sistema Solar, para lá da órbita de Neptuno (cerca das 30 UA), de
onde provêm a maioria dos cometas de período curto.
Cinturas de radiações. São zonas toroidais
do espaço envolvente dos planetas com campo magnético dipolar, onde o campo
captura iões provenientes do vento solar. A Terra tem duas: as cinturas de Van
Allen.
Clasto. Fragmento de rocha que foi
transportado, por processos magmáticos ou sedimentares.
Colles. Pequeno monte.
Coma. O m. q. cabeleira.
Cometa. Corpo de órbita muito excêntrica,
composto de uma mistura de gelos e partículas sólidas. Ao aproximar-se do Sol
torna-se activo, individualizando-se então o núcleo, a cabeleira, a nuvem de
hidrogénio, a cauda de poeiras e a cauda iónica. Classificam-se arbitrariamente
como de período curto (<200 anos), provenientes da cintura de Kuyper, longo
(>200 anos) ou não-periódicos (período desconhecido), provenientes da nuvem de
Oort.
Condritos. Meteoritos líticos, cuja
textura apresenta côndrulos.
Côndrulo. Pequena esfera (da ordem do mm)
de minerais fundidos, característica de textura dos condritos.
Cone de estilhaçamento. Fractura cónica,
estriada, produzida pelo impacto de um meteorito sobre uma rocha frágil,
homogénea, de grão fino.
Conjunção. Dois astros estão em C. quando
estão próximos sobre a esfera celeste (para um observador na Terra), ou seja,
quando os seus valores de ascenção recta e declinação são próximos.
Convecção. Movimento de materiais fluídos
por acção da temperatura: os materiais mais quentes (menos densos) sobem e e os
mais frios (mais densos) descem.
Convectiva (zona). Camada solar, acima da
zona radiativa e abaixo da fotosfera, onde a energia é transportada por
convecção.
Coordenadas astronómicas equatoriais. Vd.
ascenção recta e declinação.
Cores falsas. A maioria das imagens
recolhidas por detecção remota apresentam-se em gradações de cinzento, mas, como
foram obtidas através de filtros, indicam-nos as intensidades da radiação na
banda de comprimentos de onda do filtro. Por exemplo, uma zona negra numa imagem
obtida através de um filtro azul indica que, nessa zona, o planeta não reflecte
nem emite a cor azul. Assim, para termos imagens com um aspecto real, somam-se
várias imagens, em que os cinzentos foram substituídos por cores: cores reais no
caso das imagens terem sido obtidas através de filtros na gama de comprimentos
de onda da luz visível, cores falsas se alguma das imagens tiver sido obtida em
comprimentos de onda invisíveis, como o ultravioleta, o infravermelho ou os
raios X.
Coroa. Camada solar mais exterior, acima
da cromosfera, constituída por um plasma muito difuso (cerca de 0.1 microbar) e
muito quente – 2 000 000 K.
Corona. Elemento ovóide numa
superfície planetária. Característico de Vénus.
Coronógrafo. Telescópio especial que
permite ocultar a maioria da luz solar e observar apenas a sua atmosfera,
provocando artificialmente quase o mesmo efeito de um eclipse total.
Correlação. Definição das relações de
idades entre unidades geológicas distantes.
Cratera. Depressão circular ou
sub-circular numa superfície planetária. São de dois tipos: C. de impacto,
causadas pela queda de meteoros, e C. vulcânicas, causadas por vulcões.
Craterismo. Conjunto de processos que
conduzem à formação de crateras de impacto, e suas consequências.
Cristalino. Material totalmente composto
de cristais, em que os átomos, moléculas ou iões se encontram geometricamente
ordenados.
Cromosfera. Camada solar acima da
fotosfera e abaixo da coroa, só detectável por espectroscopia.
Crosta. É a parte mais exterior dos
planetas telúricos. Define-se pela composição das rochas. Na Terra, e nos
planetas onde tenha havido tectónica, há dois grandes tipos de C.: C.
continental, com 25 a 50 km de espessura e de composição média granítica; C.
oceânica, com 6 a 11 km de espessura e de composição média basáltica. Adj.
crustal.
Datação radiométrica. Vd. Geocronologia.
Declinação. É uma das coordenadas
astronómicas. A D. de um astro é o ângulo, medido sobre o meridiano celeste do
astro, entre este e o equador celeste.
Densidade. de uma substância, definia-se
classicamente como a relação entre um dado volume dessa substância e o mesmo
volume de água pura a 4º C e 1 atm, pelo que não tinha unidades. É hoje mais
habitual referir a D. em g/cm3, que, contudo, não é uma unidade SI de medidas,
ou kg/m3 que, sendo-o, nunca entrou no uso corrente por ser pouco prática.
Detecção remota. Estudo de uma superfície
planetária através da análise de imagens dessa superfície, recolhidas a várias
altitudes, a várias horas, com várias resoluções e em vários comprimentos de
onda.
Diagénese. Conjunto de processos que
transformam um sedimento solto, desagregado, numa rocha sedimentar consolidada.
Diferenciação. É o processo de separação
de materiais pela sua composição. D. gravítica se os materiais se separam pelas
suas densidades; D. química se os materiais se separam pelas suas composições
químicas.
Dinamometamorfismo. Metamorfismo causado
pela força do impacto de meteoritos ou por explosões.
Directo (sentido). Sentido de rotação ou
translacção que, quando visto do polo Norte celestial, descreve um movimento no
sentido contrário ao dos ponteiros do relógio.
Disco protoplanetário. Fase da origem de
um sistema planetário, em que a protoestrela já está bem definida e condensada,
sendo orbitada por um disco de matéria que irá dar origem aos planetas.
Dorsum. Crista.
Dunítica (composição). Semelhante à
composição química dos dunitos, rochas constituídas essencialmente por silicatos
de magnésio e ferro; geoquimicamente ultrabásica, extrema.
Eclipse. Ocultação de um astro pela
sombra, ou pelo corpo, de outro. Pode ser total ou parcial.
Eclíptica. Plano da órbita da Terra.
Efeito de estufa. Alguns gases, o mais
importante dos quais o dióxido de carbono, têm nos planetas o mesmo efeito que
os vidros que tapam uma estufa: deixam entrar a maior parte da radiação solar
mas não deixam sair os raios infravermelhos (caloríficos). Isto tem como
consequência um aumento da temperatura da superfície planetária. Vénus é, assim,
mais quente que Mercúrio, embora esteja mais distante do Sol, e a Terra é cerca
de 35º C mais quente do que seria sem este efeito, permitindo a existência de
vida.
Efeito Joule. Aquecimento de um condutor
percorrido por uma corrente eléctrica.
Efusivo (vulcanismo). Erupção vulcânica
calma e lenta, sem episódios explosivos.
Ejecta. Material projectado de uma
cratera de impacto aquando da sua formação.
Elongação. Distância angular entre dois
astros; em particular, entre um planeta e o Sol.
Eólico. Relacionado com o vento.
Erupção freática. Erupção ou explosão de
vapor, lamas ou outros materiais não incandescentes. Pode ser causada por um
ponto quente ou por um sismo.
Erupção. Ascenção de magma à superfície,
onde toma o nome de lava, por um vulcão.
Escarpa. Alinhamento, ou lineação, de
estruturas topográficas de desenvolvimento vertical. Normalmente corresponde a
fenómenos geológicos, como falhas.
Espectroscopia. Técnica que permite
determinar a composição de uma substância pela discriminação dos vários
comprimentos de onda (espectro) em que emite radiação. Quando distinguimos um
rubi de uma safira, pela cor, estamos a fazer uma análise espectroscópica
intuitiva. O rubi e a safira têm quase a mesma composição química global (óxido
de titânio), mas o rubi transmite a luz que o atravessa num comprimento de onda
que corresponde à cor vermelha, por ter impurezas de ferro, e a safira transmite
no azul, por ter impurezas de crómio.
Estratigrafia. Ramo da Geologia que estuda
a datação relativa dos corpos de rochas. Os seus dois princípios mais gerais são
muito simples e, por isso, apresentam inúmeras excepções: uma rocha (ou uma
estrutura, como uma cratera) é mais antiga que a rocha que a cobre; uma rocha é
mais antiga que a rocha que a corta.
Estratosfera. Região superior, mais fria,
de uma atmosfera planetária, acima da troposfera. Na E. geralmente não há
grandes movimentos verticais dos gases mas pode haver muito fortes correntes
horizontais (correntes de jacto).
Estrutura. Arranjo geométrico das relações
entre rochas ou unidades das mesmas.
Excentricidade (orbital). Relação entre os
comprimentos do eixo menor e do eixo maior de uma órbita; é uma medida do
afastamento da órbita em relação à circunferência.
Exobiologia. Ramo da Biologia que estuda a
possibilidade da existência de vida fora da Terra. O m. q. astrobiologia.
Explosivo (vulcanismo). Erupção vulcânica
violenta, com grande libertação de gases e emissão de partículas sólidas a
grandes alturas e distâncias. Grandes e continuados episódios de V. E. podem
acentuar muito o efeito de estufa à escala planetária.
Extremófilo. Organismo que vive em
condições ambientais extremas, muito diferentes das normais à superfície da
Terra: temperaturas muito altas ou muito baixas, ausência de luz, quimismo do
meio muito ácido ou muito alcalino, ausência de oxigénio livre. A existência, na
Terra, de organismos extremófilos, leva os exobiólogos a crer que possam ocorrer
noutros planetas, como no subsolo de Marte, ou no oceano subsuperficial de
Europa.
Fácula. Região pequena, muito brilhante,
da fotosfera.
Falcadas. Vd. fases.
Falha. Fractura na crosta de um planeta,
em que há, ou houve, movimento relativo entre os dois bordos. As falhas numa
superfície planetária indicam uma de duas coisas (geralmente muito difíceis de
distinguir): ou a existência de uma tectónica ou movimentos por contracção do
volume do planeta.
Falhas de Kirkwood. Zonas sem asteróides
na cintura principal, cusadas pelo campo gravitacional de Júpiter.
Fases. As mais conhecidas são as fases da
Lua, por ordem: nova (totalmente escura), primeira falcada (menos de metade
iluminada), quarto crescente (metade iluminada), primeira giba (mais de metade
iluminada), cheia (totalmente iluminada), segunda giba, segunda falcada e quarto
minguante. Mercúrio e Vénus também apresentam todas estas fases; os outros
planetas apresentam só as fases gibosa e cheia.
Flexus. Lineação curva.
Fluctus. Terreno onde se evidencia
ter havido fluxos (de água ou lava).
Foliação. Estrutura planar.
Fossa. Depressão longa e estreita.
Fotomontagem. Imagem onde se associaram
várias outras, muitas vezes sem a preocupação de manter a coerência nas
distâncias, dimensões, iluminação, perspectivas.
Fotomosaico. Imagem global obtida a partir
da junção, como num quebra-cabeças, de várias imagens parciais.
Fotosfera. É a superfície visível do Sol,
relativamente fria, 5800K, acima da zona convectiva e abaixo da cromosfera.
Frente de choque. Limite exterior da
magnetosfera planetária, onde o vento solar, supersónico, é desacelerado para
velocidades subsónicas.
Fusão nuclear. Reacções típicas das
elevadíssimas pressões e temperaturas dos núcleos estelares, onde se criam
elementos mais pesados, como o hélio, a partir de elementos mais leves, como o
hidrogénio, com grande libertação de energia.
Galileanos (satélites). Diz-se dos
satélites de Júpiter que foram descobertos por Galileu: Io, Europa, Ganimedes e
Calisto.
Gelo. Designa geralmente a fase sólida da
água, mas também de outros compostos que ocorrem normalmente na Terra como gases
ou líquidos, como o metano, o dióxido de carbono ou a amónia.
Geocronologia. Ramo da Geologia que estuda
a datação absoluta (idade em anos) de rochas e minerais a partir das
concentrações de alguns elementos químicos e seus isótopos.
Geofísica. Ciência que aplica ao estudo da
Terra e dos planetas os métodos da Física. A Geofísica inclui a Meteorologia, a
Hidrologia, a Sismologia e o estudo da gravidade e do magnetismo planetários.
Geoquímica. Ramo da Geologia que estuda a
composição química das rochas e minerais.
Gibas. Vd. fases.
Gradiente térmico. É a variação da
temperatura com a profundidade no interior de um planeta. Na Terra, o gradiente
geotérmico é de cerca de 0.03º C/m, em média.
Granítica (composição). Semelhante à
composição química dos granitos, rochas constituídas essencialmente por
silicatos de potássio e sodico-cálcicos, com sílica livre; geoquimicamente
ácida.
Gravidade. Força que atrai entre si todos
os corpos com massa, na razão directa das suas massas e na razão inversa dos
quadrados das distâncias entre os corpos.
HED. Tipo de acondritos que se supõe, com
base em fortes evidências, provirem do asteróide 4 Vesta. Iniciais dos
meteoritos padrão deste tipo: Howarditos, Eucritos, Diogenitos.
Heliocêntrico. Com centro no Sol.
Heliopausa. Superfície onde o vento solar
encontra o meio interestelar ou o vento solar de outras estrelas.
Heliosfera. Espaço no interior da
heliopausa. Contém todo o Sistema Solar.
Hemisfério de ataque. O H. que está
voltado no sentido do movimento de translacção.
Hemisfério de fuga. O H. que está voltado
no sentido contrário ao do movimento de translacção.
Hemisfério. Meio planeta.
Hidrosfera. Conjunto dos materiais
líquidos da superfície planetária.
Ígnea (rocha). Vd. magmática.
Impactor. Designação dada a um meteorito
no momento do impacto.
Inclinação. 1. I. orbital, é o ângulo
entre o plano da órbita de um planeta e a eclíptica. Por definição, a I. O. da
Terra é 0º. A I. O. de um satélite é o ângulo entre o plano da sua órbita e o
plano equatorial do seu planeta-mãe. 2. I. axial, é o ângulo entre o eixo de
rotação de um planeta e o plano da sua órbita.
Infravermelho. Radiação electromagnética
de comprimentos de onda mais longos que o vermelho.
Ionosfera. Região rica em iões da
estratosfera superior de um planeta
Isóbara. Linha que une pontos com a mesma
pressão atmosférica.
Joviano. Relativo a Júpiter.
Labes. Deslizamento de terreno.
Labirinthus. Complexo de vales que
se intersectam.
Lacus. “Lago”.
Lagrangiano (ponto). Pontos numa órbita
planetária, localizados 60º à frente e 60º atrás do planeta.
Lamelar. Em forma de lâmina.
Lava. Magma que ascendeu à superfície.
Libração. Movimentos do eixo da Lua que
permitem que, ao longo do ano, vejamos um pouco mais de 50% da superfície do
nosso satélite.
Limbo. Limite observável de um corpo.
Limite de Roche. Distância mínima a que um
satélite pode chegar de um planeta sem ser destruído pelas forças de maré. Se o
planeta e o satélite tiverem densidades iguais, o L. R. é de 2446 vezes o raio
do planeta.
Linea. Linha, lineação.
Lineação. Estrutura linear.
Lítico. Relativo a rochas.
Litosfera. É a camada exterior, nos
planetas telúricos, composta por rochas no estado sólido. É definida pelas
velocidades de propagação das ondas sísmicas.
lua. Com minúscula, o m. q. satélite
natural.
Luz cinzenta. Luz (solar) reflectida pela
Terra de tal modo que permite ver a zona escura da Lua. O m. q. luz cendrada.
M. a. Milhões de anos.
Magma. Material pastoso, a alta
temperatura, constituído por uma mistura de silicatos e voláteis.
Magmática (rocha). Rocha que se originou a
partir da solidificação, por arrefecimento, de um magma. O m. q. ígnea.
Magnetocauda. Porção da magnetosfera que é
empurrada e deformada pelo vento solar, “para trás” do planeta.
Magnetopausa. Superfície da magnetosfera
planetária onde os campos magnéticos do planeta e do vento solar se anulam.
Magnetosfera. Zona de influência do campo
magnético de um planeta, onde este domina o campo produzido pelo vento solar.
Nunca tem a forma esférica: as M. dos planetas são toros muito deformados pelo
vento solar.
Magnitude estelar aparente. Medida do
brilho aparente de uma estrela (ou planeta). É uma escala logarítmica inversa,
aberta, em que uma descida de um grau de magnitude corresponde a um aumento de
aproximadamente 2.5 vezes no brilho. Para o Sistema Solar varia entre –26.8
(Sol) e 14.7 (Plutão em oposição). À vista desarmada conseguimos ver astros com
brilho até cerca da magnitude 6.
Mancha solar. Área vista como escura na
fotosfera, por ser mais fria que esta.
Manto. É a parte de um planeta telúrico
que está limitada exteriormente pela crosta e interiormente pelo núcleo.
Maré (forças de). Atracção gravitacional
exercida sobre um planeta pelos outros corpos vizinhos: satélites, planetas, ou
o próprio Sol. Estas forças provocam o efeito das marés, na Terra, muito nítido
na hidrosfera (da ordem dos poucos metros), mas também existente na terra sólida
(da ordem das dezenas de centímetros).
Mare. Palavra latina que significa
“mar”. Usa-se, na Geologia da Lua, para designar grandes bacias de impacto
preenchidas por lavas basálticas, com idades da ordem dos 3000 M.a.
Massa de Jeans. Limite para a massa de uma
nebulosa acima do qual a força gravitacional que tende a contraí-la é maior que
a agitação térmica, que tende a expandi-la.
Massa. É uma medida da quantidade de
matéria de um corpo.
Mensa. Monte isolado, de superfície
plana e flancos abruptos.
Metamórfica (rocha). Rocha que se originou
por processos de metamorfismo.
Metamorfismo de impacto. Vd.
dinamometamorfismo.
Metamorfismo. Conjunto de alterações
estruturais, texturais, mineralógicas e químicas, processadas no estado sólido,
que transformam uma rocha preexistente numa rocha diferente (rocha metamórfica)
por acção de pressão, temperatura e/ou fluidos.
Meteorito. Parte de um meteoróide que
sobrevive à passagem pela atmosfera.
Meteorização. Conjunto de processos que
alteram as rochas pela sua exposição à atmosfera.
Meteoro. Fenómeno luminoso que se observa
quando um meteoróide atravessa a atmosfera terrestre. Comummente chamado estrela
cadente.
Meteoróide. Pequena rocha no espaço,
geralmente proveniente das cinturas de asteróides ou das partículas sólidas
largadas pelos cometas na sua órbita.
Mistura de impacto. Rochas fundidas no
momento do impacto de um meteorito, compostas predominantemente por materiais
das rochas alvo e, em menores proporções, por materiais do impactor.
Mons. Montanha.
Nadir. Ponto na esfera celeste que se
encontra na vertical, abaixo do observador.
NEA. Iniciais de Near-Earth Asteroids:
asteróides próximos da Terra.
Nebulosa Solar. Nebulosa a partir da qual
o Sistema Solar condensou há cerca de 4650 M.a.
Nebulosa. Massa interestelar difusa de
gases e poeiras.
NEO. Iniciais de Near-Earth Objects:
objectos próximos da Terra, um conceito mais lato que NEA, incluindo alguns
cometas.
Núcleo. É a parte mais central, mais
quente e mais densa de um astro. Nos planetas, na maioria dos casos, é composto
de metais (Fe, Ni) no estado sólido. Em alguns planetas (Terra) o N.
subdivide-se em N. interno (sólido) e N. externo (líquido). No Sol, é onde se
processam as reacções de fusão nuclear, a 16000000 K e 250000000000 atm.
Nuvem de hidrogénio. Envolvente, com
milhões de km de diâmetro, de um cometa.
Nuvem de Oort. Zona do espaço, envolvente
do Sistema Solar, a cerca das 50 000 UA, de onde se pensa que provêm a maioria
dos cometas de período longo e não-periódicos.
Obliquidade. Ângulo entre o plano
equatorial e o plano orbital de um corpo. É o complementar da inclinação axial.
Oceanus. Oceano. Corresponde geralmente a
grandes bacias deprimidas, de bordos indefinidos.
Oposição. Diz-se que um planeta está em O.
(em relação à Terra) quando esta se encontra aproximadamente entre o planeta e o
Sol.
Órbita. Percurso livre de um objecto no
espaço em torno de outro objecto, ou de um ponto, sob acção da gravidade.
Palimpsesto. Genericamente, é um elemento
(mineralógico, textural ou estrutural) herdado de processos anteriores.
Especificamente, na descrição das superfícies de Ganimedes e Calisto, são
estruturas circulares, ténues, que parecem marcar crateras de impacto que foram
recobertas pelo reajustamento dos gelos superficiais.
Palus. Pântano. Como todos os
outros termos relacionados com água, é um remanescente de uma época em que se
imaginavam os planetas à semelhança da Terra.
Patera. Cratera pouco profunda, de bordos
irregulares e complexos.
Penacho. Coluna de vapores e cinzas, de
grande altura (em Io atingem 500 km), que marca uma erupção vulcânica.
Periapse. Ponto na órbita de um satélite
mais perto do planeta mãe.
Peridotítica (composição). Semelhante à
composição química dos peridotitos, rochas constituídas essencialmente por
silicatos de cálcio, ferro e magnésio; geoquimicamente ultrabásica.
Periélio. É a distância menor a que um
planeta se encontra do Sol, na sua órbita.
Perigeu. É a distância menor a que um
satélite se encontra da Terra, na sua órbita.
Período sideral. Intervalo de tempo entre
duas passagens consecutivas de um planeta por um mesmo ponto da esfera celeste,
como se fosse visto do Sol.
Período sinódico. Intervalo de tempo entre
duas passagens de um planeta pela mesma fase (visto da Terra).
Peso. É uma medida das forças
gravitacionais (da gravidade) que se exercem sobre um corpo.
Piroclastos. Material fragmentado emitido
por uma erupção explosiva.
Placas (tectónicas ou litosféricas).
Blocos tabulares em que se divide a litosfera de um planeta com tectónica
activa. Na Terra definem-se sete placas principais: a Euro-Asiática, a Africana,
a Indo-Australiana, a Pacífica, a Antárctica, a Norte-Americana e a
Sul-Americana
Planeta. Corpo com massa suficiente para
ter tomado forma aproximadamente esférica sob acção da gravidade, mas
insuficiente para que no seu interior se dêem reacções de fusão nuclear
(tornar-se-ia numa estrela).
Planeta-mãe. Corpo que é orbitado pelos
seus satélites.
Planetas exteriores. Planetas que estão
mais longe do Sol que a cintura de asteróides principal: Júpiter, Saturno,
Úrano, Neptuno e Plutão.
Planetas gigantes. Júpiter, Saturno, Úrano
e Neptuno.
Planetas inferiores. Planetas que estão
mais perto do Sol que a Terra: Mercúrio e Vénus.
Planetas interiores. Planetas que estão
mais perto do Sol que a cintura de asteróides principal: Mercúrio, Vénus, Terra
e Marte.
Planetas superiores. Planetas que estão
mais longe do Sol que a Terra: Marte, Júpiter, Saturno, Úrano, Neptuno e Plutão.
Planetas telúricos. São os planetas mais
densos, de composição semelhante à Terra. Incluem-se aqui Mercúrio, Vénus, Marte
e Plutão, mas também a Lua, os satélites galileanos de Júpiter, Titã e Tritão,
por exemplo.
Planetesimal. Corpo hipotético, com entre
100 m e 10 km de diâmetro, formado por acreção de poeiras no disco da Nebulosa
Solar. A acreção de P. terá dado origem aos planetas.
Planitia. Planície.
Planum. Planalto.
Plasma. Fluido totalmente ionizado. O
vento solar é um plasma.
Pluma. 1.Massa de magma em ascenção. 2. O
m. q. penacho.
Poder resolvente. Vd. resolução.
Poder separador. Vd. resolução.
Polarização. Capacidade das ondas
electromagnéticas vibrarem em planos determinados.
Ponto quente. Ponto sob a crosta onde o
gradiente térmico é muito mais acentuado, numa zona onde se supõe não haver
criação da crosta. Causado pela ascenção de plumas magmáticas.
Ponto vernal. Ponto em que o equador
celeste e a Eclíptica se intersectam, no início da Primavera, no hemisfério
Norte. O m. q. ponto equinocial de Março.
Pressão atmosférica. É o peso da coluna de
gases no ponto de medida. A P. A. normal ao nível do mar, na Terra, é de 1 atm
(atmosfera), que equivale à pressão exercida na base de uma coluna de mercúrio
com 760mm.
Proeminência. Erupção de gases quentes
acima da fotosfera solar.
Projecção de Mercator. Projecção
cartográfica em que se projecta a esfera sobre um cilindro que a envolve,
tocando-a apenas no equador. Por esse motivo, as áreas sofrem deformações cada
vez maiores no sentido dos polos.
Projecção estereográfica. Projecção
cartográfica em que se representa uma parte apenas da esfera como um círculo,
com ponto de vista exterior. Usa-se para representar as regiões polares dos
planetas.
Projecções cartográficas. Formas de
representação de corpos com volume, aproximadamente esféricos, num mapa plano.
Vd. projecção estereográfica e projecção de Mercator.
Promontorium. Cabo, ou promontório.
Protoestrela. Fragmento condensado, frio
(2000 a 3000 K), de uma nebulosa, que virá a dar origem a uma estrela.
Pseudocratera. Cratera formada por uma
erupção freática, e não de origem meteorítica ou vulcânica..
Radiativa (zona). Camada solar, acima do
núcleo e abaixo da zona convectiva, onde a energia é transportada por
irradiação.
Raios cósmicos. Radiação electromagnética
de muito alta energia. Podem provir do Sol ou do espaço extra-solar.
Raios X. Radiação electromagnética de
comprimentos de onda mais curtos que o ultravioleta, mas mais longos que os
raios cósmicos.
Regio. Região.
Regolito. Camada de rochas fracturadas e
poeiras, originadas pelo impacto de meteoritos e pelos agentes de meteorização,
que constitui a parte mais exterior das litosferas planetárias.
Resolução. É, para um instrumento, a
distância angular mínima entre dois pontos à qual eles se conseguem distinguir.
O m. q. poder resolvente ou poder separador.
Ressonância orbital. Relação simples (1/2,
2/3, 3/5, ...) entre os períodos orbitais de dois corpos.
Retracção. Diminuição de volume, por
arrefecimento ou por perda de voláteis.
Retrógrado (sentido). Sentido de rotação
ou translacção que, quando visto do polo Norte celestial, descreve um movimento
no sentido dos ponteiros do relógio.
Rifte. Fractura na litosfera planetária
causada por movimentos de extensão crustal.
Rima. Fissura.
Robóticas (sondas, naves, missões). O m.
q. automáticas, não tripuladas.
Rotação síncrona. Dá-se quando um satélite
tem o período de rotação igual ao de translacção, voltando sempre a mesma face
para o planeta mãe. Só se conhece um caso em que o planeta-mãe também tem R. S.
com o seu satélite: Plutão e Caronte.
Rotação. Movimento de um corpo em torno de
um eixo que lhe é interior.
Satélite pastor. Satélite cujas forças
gravitacionais limitam a extensão de um anel planetário.
Satélite. Corpo que orbita em torno de um
corpo maior: o planeta mãe.
Scopulus. Escarpa lobada ou
irregular.
Sedimentação. Conjunto de processos que
são fruto da interacção da litosfera, da hidrosfera e da atmosfera. O ciclo
sedimentar inclui a meteorização, o transporte a deposição e a diagénese.
Sedimentar (rocha). Rocha que se originou
próximo da superfície planetária, por processos de sedimentação.
Sedimento. Conjunto de partículas,
desagregadas, provenientes da meteorização de rochas pré-existentes.
SI. Sistema Internacional de medidas. É um
conjunto convencional de unidades de medida, universalmente aceite. As suas
unidades fundamentais são o metro (m), o quilograma (kg) e o segundo (s).
Sideral. Relativo às estrelas.
Siderito. Tipo de meteorito composto por
ligas de ferro e níquel.
Siderófilos (elementos). Elementos
químicos que acompanham o ferro nos processos de diferenciação. Encontram-se,
por isso, nos meteoritos de tipo siderito e nos núcleos planetários. P.ex.
irídio, ósmio, platina e paládio.
Siderólito. Tipo de meteorito composto por
uma mistura de ligas de ferro e níquel e silicatos.
Silicatos. Minerais compostos quimicamente
por silício e oxigénio, associados a outros elementos, como o alumínio, o sódio,
o potássio, o cálcio ou o magnésio. O quartzo e os feldspatos são silicatos.
Sinus. Baía.
Sismo. Libertação brusca de energia
mecânica nas rochas. Em termos planetários, o tipo de sismo claramente dominante
é o causado pelo impacto de meteoritos. Na Terra, caso excepcional, dominam os
sismos de origem tectónica.
Sismologia. Ramo da Geofísica que estuda a
origem e a propagação das ondas sísmicas e a distribuição, no tempo e no espaço,
dos sismos.
SNC. Tipo de acondritos que se supõe, com
base em fortes evidências, provirem de Marte. Iniciais dos meteoritos padrão
deste tipo: Shergotty, Nakhla, Chassigny.
sol. Com minúscula, designa o dia de um
planeta, ou a sua duração, em dias e horas terrestres.
Subducção. Processo de mergulho de uma
placa litosférica mais densa sob outra menos densa.
Sulcus. Pequenas lineações numa
superfície planetária, de origem indistinta.
Tabular. Em forma de placa.
Tectónica. Conjunto de movimentos,
principalmente horizontais, de grandes massas rochosas (placas) da litosfera de
um planeta. Para haver uma tectónica têm que se verificar, cumulativamente, as
seguintes condições: haver um forte gradiente térmico no planeta; haver uma
diferenciação entre litosfera e astenosfera; haver correntes de convecção na
astenosfera.
Temperatura. É uma medida da agitação
molecular numa substância. Mede-se habitualmente em ºC (graus Celsius), embora a
unidade SI seja o K (Kelvin). 0 K (zero Kelvin) é a temperatura teórica,
inexistente no Universo, à qual as moléculas deixam de ter qualquer movimento;
corresponde aproximadamente a –273º C. x ºC = (x + 273) K
Terminador. Linha que separa a zona
iluminada pelo Sol da zona escura de um corpo.
Terra. Extensa massa de terra.
Tessera. Solo com estrutura
poligonal, em mosaico.
Textura. Arranjo geométrico dos minerais
na rocha.
Tholus. Pequeno monte.
Toroidal. Em forma de toro ("doughnut").
Translacção. Movimento de um corpo na sua
órbita.
Troianos (satélites). Satélites que
precedem e seguem a órbita de um corpo nos seus pontos lagrangianos.
Troposfera. A camada mais baixa da
atmosfera planetária, onde se dá a convecção.
T-Tauri. Tipo de estrela jovem, pequena
(cerca de 2 massas solares), produzindo fortíssimos jactos de partículas: o
vento T-Tauri.
UA. Unidade Astronómica. Corresponde à
distância média Terra-Sol: 149 597 870 km.
Ultramicrografia. Fotografia obtida por um
microscópio electrónico.
Ultravioleta. Radiação electromagnética de
comprimentos de onda mais curtos que o violeta.
Undae. Dunas
Vallis. Vale.
Van Allen (cinturas de). Vd. Cinturas de
radiações.
Vastitas. Terras baixas de grande
extensão.
Velocidade de escape. É a velocidade que é
necessário conferir a um corpo para que este escape do campo gravitacional de um
planeta, entrando em órbita.
Vento solar. Fluxo de plasma, muito pouco
denso, proveniente do Sol a velocidades entre os 300 e os 500 km/s.
Vento T-Tauri. Vento solar de uma estrela
tipo T-Tauri, muito mais energético que o normal.
Vidro diapléctico. Vidro natural fruto de
dinamometamorfismo.
Vidro. Material não-cristalino, em que os
átomos ou moléculas se encontram desordenados. Adj. vítreo ou hialino.
Voláteis. Compostos componentes de um
magma que se evaporam nas condições de pressão e temperatura vigentes nas
superfícies planetárias. O exemplo mais comum é a água.
Vulcanismo. Processo de ascenção de
materiais profundos à superfície, de controlo essencialmente térmico. É, a
seguir ao craterismo, o principal processo de modelação das superfícies
planetárias. Na Terra (e em Io), os materiais que ascendem são magmas, sendo
expelidos por vulcões como misturas de lavas, voláteis, fragmentos líticos e
poeiras. Em Tritão, contudo, os vulcões expelem uma mistura de gelos pastosos,
azoto e metano líquidos e poeiras líticas.
Vulcão-escudo. Vulcão em forma de cúpula
achatada, larga e baixa, que corresponde à emissão de lavas fluidas (básicas).
Vulcão-panqueca. Tipo de pequeno
vulcão-escudo, que só se encontrou en Vénus.
Widmanstatten (estruturas de). Na verdade
são texturas, típicas dos meteoritos de tipo siderito em que os cristais das
ligas metálicas se orientam em bandas, em mosaico.
Zénite. Ponto na esfera celeste que se
encontra na vertical, acima do observador.
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