Dorsal Meso-atlântica
Conhecida também pelos nomes de dorsal Submarina e Crista Média Oceânica, a dorsal Meso-atlântica consiste em um conjunto de montanhas que fica abaixo do nível do mar. Estas cadeias originaram-se do afastamento das placas tectônicas e formam o maior agrupamento de montanhas do mundo, chegando a 65.000 quilômetros de extensão. Ao contrário das cadeias continentais, é isenta de deformações e composta por basaltos, que são o foco da expansão do assoalho oceânico. Tamanha é sua área que, caso não estivesse abaixo no nível do mar, seria um dos maiores fenômenos naturais vistos do espaço.No aspecto geológico, a dorsal Meso-atlântica integra o sistema de dorsais oceânicas, que conta com a Dorsal de Lomonossov e a Dorsal Sudeste-Pacífica. Esta útima forma um prolongamento pela dorsal Pacífico-antártica e demais dorsais do oceano Índico. No Atlântico Norte, a formação da dorsal Meso-atlântica deve-se ao deslocamento das placas tectônicas Norteamericana e Euroasiática. Já na parte do Atlântico Sul, é formada pela placa Sul-Americana e a placa Africana. Devido ao constante movimento das placas tectônicas, a área ocupada pelo Oceano Atlântico encontra-se em expansão de 2 a 10 centímetros por ano.
O descobrimento da dorsal Meso-atlântica deve-se à dupla Bruce Heezen e Marie Tharp. Em 1950, eles verificaram a existência da dorsal e, com isso, formularam uma nova teoria da expansão do oceano, comprovando a ideia da deriva continental proposta pela primeira vez no livro de Alfred Wegener, "A origem dos Continentes e dos Oceanos". Tal teoria implicava que, devido ao formato dos continentes, que pareciam se encaixar, as placas tectônicas do oceano estavam em constante movimentação.
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