terça-feira, 3 de setembro de 2013

Pléiades: usando imagens de satélites para acessar danos


 
A cada dia o uso de imagens de satélites por geólogos e especialistas em GIS e sensoriamento remoto se torna mais diversificado.
Novos campos se abrem aos especialistas.
Um bom exemplo é o trabalho que está sendo feito por especialistas nas imagens de Moore, recentemente afetada por um tornado classe 5. Nestas imagens abaixo é possível ver a cidade antes e após a passagem do tornado.
O rastro do tornado é claro e fica facílimo estimar as perdas materiais, número de casas afetadas, prejuízos e os investimentos necessários à reconstrução e  reabilitação.
  
Moore before
Foto do Pléiades tirada dia 29 de abril  de 2013, antes da catástrofe.

Moore after
Foto tirada no dia 23 de maio logo após a catástrofe mostrando em vermelho o  rastro do tornado que literalmente esmerilhou o solo e destruiu as construções.  O vento carregado de fragmentos retirou, inclusive, a grama e a vegetação do  solo atingido pelo tornado.



O satélite que forneceu as imagens é o Pléiades Constellation operado pela  Astrium. São dois satélites idênticos que trabalham em sincronia podendo  revisitar áreas específicas produzindo um conjunto de imagens de alto valor como  as acima. A Astrium está colocando em órbita mais dois satélites. Com quatro  satélites em operação a empresa poderá revisitar um determinado lugar em  qualquer parte do planeta duas vezes por dia fornecendo imagens fundamentais aos  estudos de desastres e outros que necessitem monitoramento contínuo.
A Astrium, associada a Airbus é uma empresa de 18.000 funcionários e faturamento  de 5,8 bilhões de Euros por ano.
 

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