Luanda – A
ministra do Ambiente, Fátima Jardim, considerou hoje (segunda-feira), em
Luanda, indispensável que a indústria mineira implemente sistemas de
gestão cada vez mais sustentáveis, que sirvam igualmente para a
avaliação do seu desempenho.
A
responsável fez esta afirmação quando discursava no acto de abertura do
curso de "Exploração de inertes - problemática ambiental,
licenciamento, monitorização e gestão ambiental", promovido pelo
Ministério da Geologia e Minas.
De
acordo com a governante, o programa do governo na componente ambiental
tem como principais instrumentos de gestão o Plano Nacional de Gestão
Ambiental, que esta a ser implementada em várias vertentes, com alcance
para as tecnologias ambientais já aprovada pelo Conselho de Ministros.
Segundo
a governante, propõe-se um estudo para proceder a caracterização das
áreas abandonadas e de riscos, em colaboração com o Ministério do
Ambiente, e a estruturação de um programa de modernização e estudos de
ordenamento e recuperação paisagística, como plano integrador dos planos
de lavra de cada uma das explorações.
Segundo
ela, ainda se exige a obrigatoriedade de estudos de impacto e o
licenciamento ambiental e as auditorias como principais instrumentos de
gestão para dar resposta ao desempenho sustentável.
A
gestão ambiental, acrescentou, serve-se das auditorias por constituirem
veículos importantes para o sistema de dados e informações que auxilia a
gestão com recomendações contínuas, que devem ser monitoradas e as
empresas a inserirem-se nos desafios da competitividade de produtos e
serviços.
Deste
modo, acrescentou, o Ministério da Geologia e Minas pretende
concretizar a implementação de novos instrumentos de gestão para a
organização do sistema de gestão da exploração mineira e respectivas
empresas, de forma a permitir o registo e reparação de danos
ocasionados.
Com
isso, de acordo com a governante, vai se permitir fazer avaliação da
degradação ambiental e das consequências de exploração, com a inserção e
integração dos aspectos ambientais, sociais, económicos e políticos,
como variáveis relevantes à tomada de decisão.
Segundo
a ministra, essa parceria pretende também capacitar institucionalmente,
educar e consciencializar sobre as causas de degradação ambiental, mas
ao mesmo tempo promover a utilização dos recursos minerais, reduzindo-se
os danos e impactos ambientais com ajuste das políticas, programas,
legislação, à gestão ambiental, sem comprometer o desenvolvimento.
Estes
aspectos, disse, são tecnologicamente aprofundados e não são meras
especulações ou retóricas, pois justificam o quadro de compromissos com o
desenvolvimento sustentável e a gestão ambiental integrando
instrumentos para a organização de um sistema de gestão ambiental para
este sector, com avaliação e controlo periódico, através de auditorias
internas, políticas e programas inseridos no plano Nacional de
Desenvolvimento 2012/2017.
Presenciou
a abertura da acção formativa o ministro da Geologia e Minas, Francisco
Queiroz, quadros do sector provenientes das 18 provínciais e empresas
que intervem na actividade.
Sem comentários:
Enviar um comentário