O enxofre ocorre no estado nativo, como constituinte dos tecidos
orgânicos e formando os sulfetos ou os sulfatos, uma vez que o S pode
receber dois elétrons para preencher as duas vacâncias situadas na camada eletrônica
exterior ( S= sulfetos) com raio iônico de 1,84 Å, ou perder os 6 elétrons,
originando íons pequeno, muito carregado, altamente polarizante, positivo (S6+,
raio iônico 30 Å). A relação do raio iônico do S6+ com o O (0,226) mostra
que a coordenação estável e 4, ou tetraédrica. A ligação S-O desse grupo é bastante
forte (1½ de unidade de carga), e covalente em suas propriedades, produzindo grupos
ligados apertadamente que não são capazes de compartilhar os oxigênios gerando unidade
SO4=, que se constitui na unidade fundamental dos sulfatos.
Os sulfatos anidros mais importantes e mais comuns são os membros do
grupo da barita, com grandes cátions bivalentes coordenados com o íons sulfato. A
estrutura relativamente simples conduz à simetria ortorrômbica, com clivagem perfeita
{001} e {110}. O sulfato de cálcio (anidrita), por causa do tamanho menor do íon Ca, tem
estrutura ligeiramente diferente, possuindo três clivagens pinacoidais. As propriedades
físicas são em geral conferidas pelo cátion dominante, sendo a densidade diretamente
proporcional ao peso atômico do cátion.
Entre os sulfatos hidratados, o gipso é o mais importante e abundante
e a sua estrutura, como sugerido pela sua clivagem perfeita {010}, é em folhas,
consistindo em camadas de íons Ca e sulfato, separadas por moléculas de água. A perda
destas moléculas de água faz com que a estrutura entre em colapso, tomando a
configuração da anidrita, com grande diminuição de volume e perda da perfeição da
clivagem.
A maioria dos minerais deste subgrupo são ortorrômbicos, tem
estrutura em tetraedros e a maior parte é de resíduos de evaporação de águas
carregadas de substâncias químicas dissolvidas, formando os evaporitos e produtos de
eflorescência.
SULFATOS SIMPLES E COM ÂNIONS
Alunita
Foto do Mineral | Forma Cristalográfica |
Cristais de alunita
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Direções ópticas e cristalográficas
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Composição - Sulfato de Alumínio e Potássio Hidratado. 38,6% SO3, 37% Al2O3, 11,4 K2O, 13% H2O
Cristalografia - Trigonal
Classe - Escalenoédrica
Propriedades Ópticas - Uniaxial negativo
Hábito - Romboédrico, maciço, fibroso, granular
Clivagem - Distinta {0001}
Dureza - 3,5 - 4
Densidade relativa - 2.59 - 2,9
Brilho - Vítreo a perláceo
Cor - Branco, amarelo, vermelho, cinza
Associação - Associada a sulfetos e ortoclásio.
Propriedades Diagnósticas - testes químicos e ensaios óticos
Ocorrência - Presente em rochas vulcânicas ácidas alteradas, sendo formada em presença de vapores ou soluções de ácido sulfúrico. Presente também em pequenas quantidades em fumarolas.
Usos - Não apresenta.
Anglesita
Fórmula Química - PbSO4
Composição - Sulfato de chumbo. 26,4% SO3, 73,6% PbO Cristalografia - Ortorrômbico Classe - Bipiramidal rômbica Propriedades Ópticas - Biaxial positivo Hábito - Tabular, prismático, maciço, granular, estalactítico, nodular |
Foto do Mineral |
Cristais de anglesita
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Dureza - 2,7 - 3
Densidade relativa - 6,3
Fratura - Conchoídal
Brilho - Vítreo, adamantino a resinoso
Cor - Incolor, verde, azul, amarelo, cinza
Associação - Associada a galena e outros minerais de chumbo.
Propriedades Diagnósticas - Clivagem, densidade, dureza, brilho, dificilmente solúvel em ácido nítrico e principalmente associação com outros minerais de Pb.
Ocorrência - Mineral de origem secundária, geralmente formado em zonas de oxidação de depósitos de chumbo. Presente também em cavidades ou amígdalas em veios de galena.
Usos - Fonte de sulfato e chumbo.
Anidrita
Foto do Mineral | Forma Cristalográfica |
Cristal de anidrita
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Direções ópticas e cristalográficas
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Composição - Sulfato de cálcio. 58,8% SO3, 41,2%CaO
Cristalografia - Ortorrômbico
Classe - Bipiramidal rômbica
Propriedades Ópticas - Biaxial positivo
Hábito - Tabular, prismático, maciço, granular, fibroso
Clivagem - Em três direções formando fragmentos retangulares; perfeita {100}, perfeita {010}, boa {001}
Dureza - 3 - 3,5
Densidade relativa - 2,8 - 2,9
Fratura - Conchoídal
Brilho - Vítreo a perláceo
Cor - Incolor, branco, azul, violeta, cinza-escuro
Associação - Associada a gipsita e outros sais.
Propriedades Diagnósticas - Clivagem (pseudocúbica), dureza, não efervece em ácidos
Ocorrência - Frequentemente encontrada em formações sedimentares, como cálcários, constituíndo camadas de sal. Ocorre em pequenas quantidades ligada a veios metalíferos ou amigdalas em rochas vulcânicas. Formado também em evaporitos marinhos.
Usos - Fonte de sulfato e cálcio.
Barita
Foto do Mineral | Forma Cristalográfica |
Cristal de barita
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Direções ópticas e cristalográficas
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Composição - Sulfato de bário. 34,4% SO3, 65,7% PbO
Cristalografia - Ortorrômbico
Classe - Bipiramidal rômbica
Propriedades Ópticas - Biaxial positivo
Hábito - Tabular, prismático, fibroso, lamelar, granular, estalactítico
Clivagem - Perfeita em {001}, boa em {110}, imperfeita em {010}
Dureza - 3 - 3,5
Densidade relativa - 4,3 - 4,6
Brilho - Vítreo
Cor - Branco, azul, vermelho, amarelo, marrom, marrom-escuro, cinza
Associação - Associada a fluorita, quartzo, calcita, dolomita, estibnita.
Propriedades Diagnósticas - Apresenta fosforescência, clivagem, elevada densidade, brilho vítreo a resinoso e insolubilidade em ácidos.
Ocorrência - É o mais comum dos minerais de bário, em geral associado a depósitos de chumbo, zinco, cobre, ferro, prata, níquel, cobalto, manganês e outros. Encontrado em calcários e arenitos, em veios distintos ou cimento em arenitos. Ocorre também em materiais petrificados e fósseis.
Usos - Obtenção de hidróxido de bário, o qual é usado em pigmentos, fabricação de papéis, refinação de açúcar.
Brochantita
Fórmula Química - Cu4(SO4)(OH)6
Composição - Sulfato básico de Cobre. 17,7% SO3, 70,3% CuO, 12% H2O Cristalografia - Monoclínico Classe - Prismático Propriedades Ópticas - Biaxial negativo Hábito - Tabular, prismático, fibroso, radial, granular, globular |
Foto do Mineral |
Cristais aciculares de brochantita
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Dureza - 3,5 - 4
Densidade relativa - 3,9
Fratura - Conchoídal
Brilho - Vítreo a perláceo
Cor - Verde, verde-esmeraldo ou preto
Associação - Associada a malaquita e outros minerais de cobre.
Propriedades Diagnósticas - Clivagem, hábito, cor de traço verde-pálido, cor e associação.
Ocorrência - Mineral de origem secundária, encontrado em zonas de oxidação de depósitos de cobre.
Usos - Não apresenta
Caledonita
Fórmula Química - Pb5Cu2CO3(SO4)3(OH)6
Composição - Sulfato de cobre e chumbo, contendo Carbonato de Cálcio. 8,9% Cu2O, 69,2% PbO, 3,3% H2O, 2,7% CO2, 14,9% SO3 Cristalografia - Ortorrômbico Classe - Piramidal rômbica Propriedades Ópticas - Biaxial negativo Hábito - Prismático |
Foto do Mineral |
Cristal prismático de caledonita em rocha
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Dureza - 2,5 - 3
Densidade relativa - 5,6
Fratura - Ausente
Brilho - Vítreo a graxo
Cor - Azul, azul-esverdeado, verde, verde-escuro
Associação - Associada a sulfetos de chumbo e cobre.
Propriedades Diagnósticas - Facilmente fusivel, clivagem, densidade, hábito, brilho.
Ocorrência - Mineral raro de origem secundária, formado por alteração em depósitos de chumbo e cobre.
Usos - Não apresenta.
Celestita
Foto do Mineral | Forma Cristalográfica |
Cristais de celestita
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Direções ópticas e cristalográficas
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Composição - Sulfato de estrôncio. 43,6% SO3, 56,4% PbO
Cristalografia - Ortorrômbico
Classe - Bipiramidal rômbica
Propriedades Ópticas - Biaxial positivo
Hábito - Tabular, prismático, fibroso, radial, granular, globular
Clivagem - Perfeita em {001}, boa em {110}, indistinta em {010}
Dureza - 3 - 3,5
Densidade relativa - 3,9
Fratura - Conchoídal
Brilho - Vítreo a perláceo
Cor - Incolor, verde, azul, marrom, cinza
Associação - Associada a gipsita e outros sais, enxofre, galena, esfalerita .
Propriedades Diagnósticas - Clivagem, densidade, hábito, brilho, cor de chama vermelho, não efervece em ácidos.
Ocorrência - Mineral encontrado em calcários e arenitos; associado a enxofre em regiões vulcânicas; presente em veios metalíferos e cavidades vulcãnicas.
Usos - Usado na preparação de nitrato de estrôncio.
Glauberita
Fórmula Química - CaNa2(SO4)2
Composição - Sulfato de cálcio e sódio. 57,6% SO3, 20,1% CaO, 22,3% NaO Cristalografia - Monoclínico Classe - Prismático Propriedades Ópticas - Biaxial negativo Hábito - Cristais prismáticos ou tabular segundo a base |
Foto do Mineral |
Cristais de glauberita
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Dureza - 2,5 - 3
Densidade relativa - 2,7 - 2,8
Brilho - Brilho vítreo
Cor - Branco a incolor
Associação - Pode estar associado a anidrita e polialita.
Propriedades Diagnósticas - Sabor salgado, friável, 2V pequeno. Difere da anidrita por ter menor birrefringência; menor ângulo 2V; extinção inclinada; uma única direção de clivagem boa. Difere da polialita por ter menor ângulo óptico; também por possuir a clivagem boa aproximadamente normal a bissetriz aguda.
Ocorrência - Ocorre nos depósitos de sais de origem oceânica.
Usos - Foi utilizada na fabricação de soda.
Jarosita
Fórmula Química - K2Fe6(OH)12(SO4)4
Composição - Sulfato de ferro e potássio hidratado. 31,9% SO3, 43,0% FeO, 9,4% K2O, 10,8% H2O. Mineral do grupo dos sulfatos básicos que compreende a amonio-jarosita, argento-jarozita, hidrônio-jarosita, natro-jarosita e plumbo-jarosita) Cristalografia - Trigonal Classe - Piramidal Propriedades Ópticas - Uniaxial negativo. Também pode ser biaxial (ortorrômbico). Hábito - Massas granulares, fibrosas e terrosas, as vezes, como pequenos cristais romboédricos em drusas |
Foto do Mineral |
Cristais de jarosita
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Dureza - 3,15 - 3,26
Densidade relativa - 2,5 - 3,5
Brilho - Brilho vítreo a adamantino
Cor - Amarelo ocre, pardo
Associação - Pode estar associada a outros sulfatos.
Propriedades Diagnósticas - É um mineral secundário de cor alaranjado encontrado como crostas ou revestimentos sobre os minérios ferruginosos na zona de oxidação (pirita). É muito semelhante à limonita e é mais ou menos frequente no Brasil. Difere dos outros sulfatos pela cor da chama do K e da mevoltina pela sua completa insolubilidade em água.
Ocorrência - Supérgena formada pela oxidação de sulfetos de ferro.
Usos - Quando em grande quantidade serve para obtenção de pó para polimento FeO em fornos especiais.
Linarita
Fórmula Química - PbCuSO4.(OH)2
Composição - Sulfato básico de cobre e chumbo hidratado. 17,8% Cu2O, 55,7% PbO, 4,5% H2O, 19,9% SO4 Cristalografia - Monoclínico Classe - Prismática Propriedades Ópticas - Biaxial Positivo Hábito - Cristais alongados paralelamente a [010] ou tabular segundo a base |
Foto do Mineral |
Cristal de linarita
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Dureza - 2,5
Densidade relativa - 5,3 - 5,5
Fratura - Conchoidal
Brilho - Brilho vítreo a adamantino
Cor - Azul-escuro
Associação - Pode estar associada a cerussita, caledonita, etc.
Propriedades Diagnósticas - Pleocroismo com a azul pálido, b azul claro e g azul da prussia. Difere da azurita, com quem é freqüentemente confundido, por ser insolúvel em ácidos e não exibir efervescência.
Ocorrência - Encontrado em zonas oxidadas de veios mineralizados em Pb e Cu.
Usos - Mineral guia para mineralizações de Pb e Cu.
Thenardita
Fórmula Química - Na2SO4
Composição - Sulfato de sódio. 43,6% Na2O, 56,4% SO3 Cristalografia - Ortorrômbico Classe - Bipiramidal rômbica Propriedades Ópticas - Biaxial negativo Hábito - Forma cristais tabulares, prismáticos ou piramidais, mais freqüentemente ocorre em drusas, agregados granulares e massas ou crostas. |
Foto do Mineral |
Cristal de thenardita
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Dureza - 2,5
Densidade relativa - 2,6 - 2,7
Brilho - Vítreo
Cor - Incolor a branco, às vezes arroxeado ou amarronado, transparente a translúcido
Associação - Pode estar associado a outros sulfatos.
Propriedades Diagnósticas - Fracamente fluorescente à luz ultravioleta de grande comprimento de onda e fosforescente; solúvel em água. Distingue-se dos minerais associados mirabolita, astrakanita, etc., pelo sistema de cristalização, sabor salgado e solubilidade em água. Funde-se dando chama amarelo intensa.
Ocorrência - Cristaliza-se em ambiente continental, exalações vulcânicas e é encontrada em muitos lagos salgados e regiões desérticas, onde é formada a temperaturas superiores a 32,5oC, sendo que em temperaturas inferiores cristaliza-se a mirabolita (Na2SO4.10H2O).
Usos - Usada em medicina como purgante, na fabricação do vidro, de soda, e na obtenção de sulfeto de sódio e em tinturaria.
SULFATOS HIDRATADOS
Alúmen Potássico (Calinita)
Fórmula Química - KAl(SO4)2.11H2O
Composição - Sulfato de alumínio e potássio hidratado. 9,9% K2O, 10,7% Al2O3, 33,7% SO3, 45,5% H2O Propriedades Ópticas - Isotrópico Hábito - Octaédrico, fibroso, maciço |
Foto do Mineral |
Cristal de alumen potássicio
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Dureza - 2
Densidade relativa - 1,76
Fratura - Ausente
Brilho - Vítreo
Cor - Incolor ou branco
Associação - Associado a argilo-minerais e alumino-ssilicatos.
Propriedades Diagnósticas - Densidade, dureza, hábito.
Ocorrência - Formado pelo intemperismo de rochas xistosas e folhelhos aluminosos. Pode se formar também a partir de da ação de águas vulcânicas que contenham ácido sulfúrico ou oxidação de sulfetos que contenham alumínio e potássio.
Usos - Fonte de sulfato, na indústria têxtil etc.
Alunogênio
Fórmula Química - Al2(SO4)3.18H2O
Composição - Sulfato de alumínio hidratado. Contém quantidades variadas de água, dependendo das condições atmosféricas. 7,9% Al2O3, 37,5% SO3, 50,6 H2O Cristalografia - Triclínico Classe - Pinacoídal Propriedades Ópticas - Biaxial positivo Hábito - Fibroso, maçico, encrustrações |
Foto do Mineral |
Cristais de alunogênio
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Dureza - 1,5 - 2
Densidade relativa - 1,65 - 1,78
Fratura - Subconchoídal
Brilho - Vítreo a perláceo
Cor - Branco, amarelo, vermelho
Associação - Associado a alúmens e pirita.
Propriedades Diagnósticas - Clivagem, densidade, dureza, brilho, dificilmente solúvel em ácido nítrico.
Ocorrência - Formado em processos vulcânicos, decomposição de pirita em turfeiras.
Usos - Fonte de sulfato e alumínio.
Calcantita
Fórmula Química - CuSO4.5H2O
Composição - Sulfato de Cobre Hidratado. 32,1% SO3, 31,8% CuO, 36,1% H2O Cristalografia - Triclínico Classe - Pinacoídal Propriedades Ópticas - Biaxial negativo Hábito - Maciço, estactítico, reniforme, fibroso |
Foto do Mineral |
Cristais fibrosos de calcantita
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Dureza - 2,5
Densidade relativa - 2,1 - 2,3
Fratura - Conchoídal
Brilho - Lustroso a vítreo
Cor - Verde, verde-azulado, azul, azul-escuro
Associação - Associada a calcopirita e outros sulfetos.
Propriedades Diagnósticas - Clivagem, dureza, hábito, cor, testes químicos.
Ocorrência - Formada pela oxidação de calcopirita e outros sulfetos. Encontrada em grandes quantidades em regiões desérticas.
Usos - Fungicida.
Copiapita
Fórmula Química - (Fe,
Mg) Fe4+3 (SO4)6 (OH)2.20 H2O.
Composição - Sulfato básico de ferro hidratado. 25,5% Fe2O3, 5,7% FeO, 30,3% H2O, 38,4% SO3 Cristalografia - Monoclínico Classe - Pinacoídal Propriedades Ópticas - Biaxial positivo Hábito - Agredados cristalinos, granular, maciço, incrustrações |
Foto do Mineral |
Cristal de copiapita em rocha
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Dureza - 2,5
Densidade relativa - 2,1- 2,2
Fratura - Conchoídal
Brilho - Lustroso a perláceo
Cor - Verde, verde-amarelado, amarelo, amarelo-ouro
Associação - Associada a pirita e outros sulfetos de ferro.
Propriedades Diagnósticas - Clivagem, cor de traço verde-pálido, hábito, cor, testes químicos.
Ocorrência - Sulfato de ferro comum, formado por oxidação em depósitos de sulfeto de ferro.
Usos - Não apresenta.
Epsomita (Sal-de-epson, sal-amargo)
Fórmula Química - MgSO4.7H2O
Composição - Sulfato de magnésio hidratado. 32,5% SO3, 16,3% MgO, 51,2% H2O Cristalografia - Ortorrômbico Classe - Biesfenoídal Propriedades Ópticas - Biaxial positivo Hábito - Massas botroidais e crostas delicadamente fibrosas |
Foto do Mineral |
Cristais de epsomita
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Dureza - 2
Densidade relativa - 1,7
Brilho - Brilho vítreo a terroso
Cor - Incolor a branco, transparente a translúcido
Associação - Pode estar associada a pickeringuita e outros minerais sulfatos.
Propriedades Diagnósticas - Caracteriza-se por seu modo de ocorrência em agregados delicados, fibrosos e capilares, sua solubilidade fácil em H2O; sabor amargo; relevo fortemente negativo.
Ocorrência - Origina-se em depósitos de evaporitos ricos em Mg, produto de hidratação da kieserita, eflorescência sobre as rochas nas galerias das minas e paredes de cavernas.
Usos - Purificado foi empregado como purgante em medicina; na indústria têxtil, como apresto de tecidos de algodão; fabricação de corantes; fabricação de seda "viscose", adubo para o tabaco etc.
Gipsita
Foto do Mineral | Forma Cristalográfica |
Cristais de gipsita
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Direções ópticas e cristalográficas
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Composição - Sulfato de cálcio hidratado. 46,6% SO3, 32,5% CaO, 20,9% H2O. As principais variedades são espato acetinado, fibroso com brilho sedosos; alabastro variedade maciça e transparente, usada em esculturas, e selenita, cristais com clivagens largas, incolores e transparentes.
Cristalografia - Monoclínico
Classe - Prismática
Propriedades Ópticas - Biaxial positivo
Hábito - Fibroso (segundo {001}), prismático, lamelar a tabular (segundo {010}), maciço ou granular
Clivagem - Clivagem em 4 direções (perfeita {010} e menos perfeita a imperfeita {100} e {111}
Dureza - 1,5 - 3
Densidade relativa - 2,32
Fratura - Fratura conchoidal
Brilho - Brilho vítreo, nacarado e sedoso
Cor - Incolor, branco a cinza, amarelo, vermelho, castanho
Associação - Associada com calcários, folhelhos, margas e argilas.
Propriedades Diagnósticas - Dureza baixa; hábito; solubilidade em HCl diluído a quente; relevo negativo; baixa birrefringência; forte dispersão inclinada e caráter óptico. Geminação sobre (100), com forma de ponta de flecha, e também sobre (101).
Ocorrência - Forma-se nos evaporitos, normalmente como produto de hidratação da anidrita, fumarolas, decomposição (oxidação) de sulfetos e veios hidrotermais sulfetados de baixa temperatura e pressão. Por aquecimento perde água, formando a 128ºC o gesso (pasta de Paris), que tem e 1,57, w 1,55 e d 0,02. Na natureza, a gipsita pode desidratar para anidrita com diminuição de volume, ou mesmo reduzir o enxofre.
Usos - Gesso para moldes cerâmicos, odontológicos, estatuetas, estuque etc.; fabricação de ácido sulfúrico, cimento Portland, para neutralizar o excesso de cloreto de sódio nas terras cultiváveis, para diminuir a rapidez de pega do cimento Portland, carga para papel, tintas etc.; fundente de minérios de níquel; purificação de água para fabricação de cerveja; quando na forma maciça e compacta (alabastro) é usado par fins ornamentais, incorporado na fabricação do cimento. Também em fornos, moldes, ortopedia, construção civil (forros) etc.
Halotriquita
Fórmula Química - FeAl2(SO4)4.22H2O
Composição - Sulfato de alumínio e ferro hidratado. 11,5% de Al2O3, 8% de FeO, 44,5% de H2O, 36% de SO3 Cristalografia - Monoclínico Classe - Esfenoídal Propriedades Ópticas - Biaxial negativo Hábito - Fibroso, podendo formar incrustações |
Foto do Mineral |
Cristais de halotriquita
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Dureza - 1,5 - 2
Densidade relativa - 1,9 - 2,1
Fratura - Ausente
Brilho - Sedoso
Cor - Incolor, branco, cinza, amarelo verde
Associação - Associada a alumens.
Propriedades Diagnósticas - Hábito, brilho, dureza, densidade.
Ocorrência - Formado a partir de outros alumens.
Usos - Não apresenta.
Melanterita
Fórmula Química - FeSO4.7H2O
Composição - Sulfato de ferro hidratado, podendo haver substituíção de ferro por manganês. 28,8% SO3, 25,9% Fe2O3, 45,3% H2O Cristalografia - Monoclínico Classe - Prismático Propriedades Ópticas - Hábito - Ocorrendo na forma de crostas, estalactites, etc. |
Foto do Mineral |
Cristal de melanterita
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Densidade relativa - 1.89 - 1,9
Brilho - Brilho vítreo
Cor - Verde, azul-esverdeado, cinza-amarelado, cinza-escuro
Associação - Pode estar associada a outros sulfatos.
Propriedades Diagnósticas - Sabor adstringente, cor e brilho.
Ocorrência - É originada geralmente da decomposição de sulfetos de ferro.
Usos - Usada como pigmento.
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