Os óxidos resultam da combinação do oxigênio com metais e
metalóides, já os hidróxidos são definidos pela presença da hidroxíla como elemento
essencial e podem ser subdivididos de acordo com a relação do oxigênio com os cátions.
Dessa forma podem ser classificados em óxidos simples, óxidos múltiplos, óxidos
contendo hidroxíla e hidróxidos, etc. Esta classe de minerais que corresponde a quase 4%
do volume da crosta terrestre, constitui as principais jazidas de minério de ferro
(hematita, magnetita e goethita) de cromo (cromita); manganês (pirolusita, manganita,
criptomelana e psilomelana), de estanho (cassiterita), de alumínio (bauxita) e de
titânio (anatásio, ilmenita e rutilo).
Nesse grupo também aparecem importantes tipos de estruturas, podendo
ser destacado a estrutura tipo R2O, do gelo, que diferentemente da maioria dos
minerais, é molecular, formado por moléculas de água bipolares, mantidas juntas, de
modo que cada uma tem quatro vizinhas muito próximas, localizadas nos vértices de um
tetraedro quase regular. As ligações que unem estas moléculas são fracas resultando em
dureza baixa, ponto de fusão baixo e deformação fácil por geminação e deslizamento.
O arranjo ordenado das moléculas de água característico do gelo persiste, em parte, no
estado líquido, até 40C acima do ponto de fusão. Nesta temperatura, a
estrutura relativamente aberta do gelo torna-se instável e contrai-se em um arranjo mais
compacto e desordenado. Ao resfriar-se a água, exibe o processo inverso, e a ordenação
das moléculas explica a expansão anômala, na temperatura de 40C.
O tipo RO2 é responsável por dois tipos de estruturas
principais, um onde o cátion é grande com dimensões ao redor de 1Aº (coordenação 8)
e outro por cátions menores com dimensões entre 0,6 a 0,8Aº (coordenação 6). O
primeiro gera a mesma estrutura apresentada pela fluorita, na qual cada oxigênio tem
quatro cátions vizinhos, dispostos em torno dele nos vértices de um tetraedro mais ou
menos regular, ao passo que cada cátion tem oito oxigênios em redor dele, nos vértices
de um cubo. Essa estrutura aparece nos óxidos de U, Ce, Th e a simetria resultante é
alta (isométricos da classe hexaoctaédrica). O segundo grupo é representado pelo
cristal de rutilo, onde existem seis oxigênios agrupados em torno de cada cátions, e
três cátions ao redor do oxigênio, devido ao dobro da carga do cátion (metade dos
lugares possíveis ocupados). O efeito desta redução no número de cátions aliado a
interpenetração dos orbitais (ligação algo covalente) é a deformação do arranjo
octaédrico usual, característico da coordenação 6, levando a uma configuração de
menor simetria, no caso tetragonal, com hábito prismático, refletindo a estrutura em
cadeia.
Outra estrutura de grande interesse é a do tipo AB2O4
representada pela estruturas dos espinélios e de muitos compostos artificiais. Nesta
estrutura o cátion A é normalmente bivalente com raio entre 0,6 e 0,8Aº, maior do que o
B, que é normalmente trivalente e com raio iônico entre 0,5 e 0,7Aº. Na estrutura
típica do espinélio, os íons A têm 4 oxigênios vizinhos, ao passo que os íons B têm
seis. Esta é uma estrutura isodésmica e os espinélios são considerados adequadamente
como óxidos múltiplos.
A estrutura do espinélio esta construída em torno de um retículo
cúbico, dando origem a cristais isométricos, hexaoctaédricos, de hábito octaédricos.
A ausência de clivagem, as densidades relativas relativamente altas, a grande dureza
refletem o empacotamento compacto e a ligação uniforme, apertada. Como todos os membros
do grupo do espinélio são isoestruturais, a substituição iônica é comum dentro dos
limites impostos pelo tamanho dos íons envolvidos. A substituição de um íon B por
outro depende do tamanho iônico e do poder polarizante, sendo incompleta a solução
sólida relativamente aos íons B. Assim, embora algum Fe3+ e Cr3+
possam ocorrer no espinélio e na gahnita, não existe uma série completa entre o
espinélio (MgAl2O4) e a magnesioferrita (MgFe2O4).
Já na posição A parece haver uma solução sólida completa. As possibilidades de
substituições (solução sólida parcial a completa) dá origem a uma ampla faixa de
variação nas propriedades dos minerais do grupo dos espinélios, tais como a cor e a
densidade relativa que depende, principalmente da composição química. Já o hábito e
as propriedades dependentes da geometria interna e da natureza da ligação química são
notavelmente constantes em todo o grupo.
O grupo do espinélio, possui a formula química geral AB2O4, onde A=
Mg, Fe, Ti, Zn, Mn, etc. e B= Al, Fe3+, Cr, etc. Este grupo é representado principalmente
pelo: espinélio, magnésio-ferrita, cloroespinélio, pleonasto (ceilonita), picotita,
magnetita, galaxita, hercinita, cromohercinita gahnita, cromita, picrocromita,
haussmannita, franklinita ulvoespinélio e jacobsita. São óxidos duplos, isométricos,
normalmente sem clivagem, mas freqüentemente com partição octaédrica {111} e com
geminação sobre {111} (lei do espinélio). Apresentam dispersão média; D 7,5-8; dr
3,55-5,26; cor variável, vermelha, castanha, azul, preta, verde, amarela, cinzenta ou
quase incolor, sendo que as variedades mais escuras são quase opacas em lâminas
delgadas, mesmo que muito finas.
Este grupo pode ser subdividido em três séries, de acordo com os ions
trivalentes Al, Fe e Cr, gerando as séries do: espinélio (espinélio, hercinita, gahnita
e galaxita); magnetita (magnetita, magnesioferrita, franklinita, jacobsita trevorita) e;
cromita (cromita, magnesiocromita).
Nos minerais desse grupo existe 32 ions de O e 24 catíons na malha
unitária (a0 8,08-8,54Aº e Z=8), onde 8 dos catíons estão em coordenação
4 (posições A) e 16 em coordenação 6 (posições B). Perpendicularmente ao eixo
ternário, aparecem camadas de ions O que alternam-se com camadas de cations.
As características diagnósticas são a natureza isótropa, o relevo
elevado e a ausência de clivagem. Os espinélios diferem das granadas por terem
freqüentemente uma forma octaédrica bem desenvolvida e maclas ocasionais segundo {111}.
Na ausência destas características os espinélios róseos, vermelhos ou castanhos podem
ser distinguidos dos componentes da série da granada pelos seus índices de refração e
densidades ligeiramente inferiores. Do periclásio difere por este apresentar clivagem
cúbica {001} perfeita.
Badelleyíta
Fórmula Química - ZrO2
Composição - Óxido de Zircônio. 74% de Zr, 26% de O Cristalografia - Monoclínico Classe - Prismática Propriedades Ópticas - Biaxial negativo Hábito - Tabular |
Foto do Mineral |
Cristais de badelleita em quartzo
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Dureza - 6,5
Densidade relativa - 5,5 - 6
Fratura - Conchoidal
Brilho - Vítreo a resinoso
Cor - Incolor, amarelo, marrom a preto
Associação - Associada a apatita, nefelina, flogopita, zircão.
Propriedades Diagnósticas - Hábito, clivagem, cor, associação mineral.
Ocorrência - Ocorre em nefelina sienitos, pegmatitos, devido a processos pneumatolíticos. Presente também em areias.
Usos - Pode ser usado como gema e na fabricação de opacidantes.
Betafita
Fórmula Química - (Ca,Na,U)2(Nb,Ta)2O6(O,OH)
Composição - Óxido de molibdênio e chumbo, podendo haver substituíção de molibdênio por cálcio. Cristalografia - Isométrico, do grupo do pirocloro Classe - Octaédrico Propriedades Ópticas - Mineral isotrópico Hábito - Maciço ou granular |
Foto do Mineral |
Cristal de betafita
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Densidade relativa - 3,7 - 5
Fratura - Conchoidal
Brilho - Translúcido a opaco
Cor - Marrom-esverdeado a preto, aproximadamente incolor em seção delgada
Associação - Mineral do grupo do pirocloro, podendo estar associado com outros do grupo.
Propriedades Diagnósticas - Cor, radiatividade, comumente metamictico.
Ocorrência - Ocorre em pegmatitos graníticos, rochas alcalinas e carbonatitos.
Usos - Pode ser usado como mineral de minério de U, Nb e Ta.
Brookita
Foto do Mineral | Forma Cristalográfica |
Cristal de brookita em calcita
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Direções ópticas e cristalográficas
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Composição - Óxido de Titânio. 60% de Ti, 40% de O
Cristalografia - Ortorrômbico
Classe - Bipiramidal rômbico
Propriedades Ópticas - Biaxial positivo
Hábito - Cristais de hábito variado
Clivagem - Indistinta {110}
Dureza - 5,5 - 6
Densidade - 4,1
Fratura - Subconchoídal
Brilho - Adamantino a metálico
Cor - Marrom, amarelo, vermelho, cinza, preto
Associação - Associado a anatásio, calcopirita, galena.
Propriedades Diagnósticas - Cor, associação mineral, testes químicos.
Ocorrência - Usualmente possui origem secundária, formado pela alteração de outros minerais titaníferos, encontrado em veios e pegmatitos.
Usos - Não apresenta
Cassiterita
Foto do Mineral | Forma Cristalográfica |
Cristal de cassiterita
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Direções ópticas e cristalográficas
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Composição - Óxido de Estanho, 78,7% de Sn, 21,3% de O
Cristalografia - Tetragonal
Classe - Bipiramidal ditetragonal
Propriedades Ópticas - Uniaxial positivo
Hábito - Prismáticos agregados ou massas informes, seixos rolados, cristais prismáticos
Clivagem - Clivagem prismática imperfeita {100} e {110}
Partição - Partição {111}
Dureza - 6 - 7
Densidade relativa - 6,8 - 7,1
Brilho - Brilho adamantino a submetálico
Cor - Marrom a preto, às vezes amarelo, vermelho, cinza, branco a quase incolor; as cores podem aparecer irregularmente distribuídas ou distribuídas em zonas ou bandas.
Associação - Pode estar associada a quartzo, muscovita e topázio.
Propriedades Diagnósticas - Traço cinza, castanho esverdeado ou incolor. Distingue-se do rutilo pela densidade maior, menor birrefringência e teste positivo (película cinza-metálica) quando colocado em contato com zinco metálico e HCl (queima da cassiterita).
Ocorrência - Ocorre em filões de alta temperatura, granitos, pegmatitos, albita granito, greisens etc., e em cascalho de elúvios, colúvios, alúvios e pláceres.
Usos - É o mais importante e praticamente o único minério de estanho que se explora; excepcionalmente aproveita-se a cilindrita (Sb2S3.6SnS2.6PbS), a teallita (PbSNS2) e a estanita (Cu2FeSn4), que acompanham a cassiterita em alguns jazimentos.
Columbita-Tantalita
Foto do Mineral | Forma Cristalográfica |
Cristal de columbita-tantalita em rocha
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Da esquerda para direita, direções
ópticas e cristalográficas dos minerais columbita e tantalita respectivamente
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Composição -Série isomórfica columbita- tantalita, onde Nb e Ta respectivamente, substituem-se em todas as proporções e com ferrocolumbita, ferrotantalita, mangancolumbita e mangantantalita. 78.72 % Nb2O5 ou Ta2O5 e 21.28 % FeO
Cristalografia - Ortorrômbico
Classe - Bipiramidal
Propriedades Ópticas - A columbita é biaxial negativa e a tantalita é biaxial positiva
Hábito - Prismas ou tabular
Clivagem - Clivagem boa {100}
Dureza relativa - 6
Densidade - 5,35 para columbita, 7,8 para tantalita; 5,2 para mangancolumbita, e 7,3 para mangantantalita
Brilho - Brilho metálico a submetálico
Cor - Preto, sendo os tipos ricos em ferro opacos mesmo em seções bem delgadas e os ricos em Mn marrom a vermelho-escuro em seção delgada
Associação - Pode estar associada a cassiterita e wolframita.
Propriedades Diagnósticas - Traço preto a castanho-esverdeado escuro, insolúvel, sendo que a tantalita e mangantatalita são fracamente solúveis em ácidos. Difere da cassiterita por cor mais escuro, menor dureza, traço mais escuro e da wolframita por apresentar dureza maior.
Ocorrência - Formada pela cristalização magmática, nas fases, pegmatítica, pneumatolítica e hidrotermal, sendo encontrada em albita granito, pegmatitos, greisens, veios hidrotermais e em aluvios, colúvios e elúvios.
Usos - É um dos principais minerais de minério de Nb, fornecendo também Ta e elementos terras raras. (No Brasil o principal mineral de Nb é o pirocloro).É o principal mineral de minério de tântalo; que é usado para evitar a oxidação dos aços e melhorar suas características mecânicas e produz um carbureto muito duro.
Coríndon
Foto do Mineral | Forma Cristalográfica |
Cristais de corindom
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Direções ópticas e cristalográficas
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Composição - Trióxido de Alumínio. 52,9% de Al, 47,1% de O
Cristalografia - Trigonal
Classe - Hexagonal-escalenoédrica
Propriedades Ópticas - Uniaxial negativo, mas freqüentemente com anomalias fazendo com que partes dos cristais sejam biaxiais
Hábito - Prismáticos barricóides, agregados granulares, massas informes ou grãos dispersos
Partição - Romboédrica devido a geminação
Dureza - 9
Densidade relativa - 3,9 - 4,1
Brilho - Brilho vítreo a adamantino
Cor - Cor variada (incolor, branco, cinza, vermelho, azul, amarelo etc.)
Associação - Pode estar associado a calcita, feldspatos e micas.
Propriedades Diagnósticas - Altera-se para margarita, muscovita, espinélio, cianita-sillimanita- andaluzita, corundofilita etc. A introdução de Cr e Fe faz aumentar levemente os índices de refração. Dureza alta, hábito, partição romboédrica, relevo alto, birrefringência baixa, caráter óptico, ocorrência de lamelas de geminação, insolubilidade e densidade são importantes propriedades. A safirina pode ocorrer em ambientes idênticos mas é sempre biaxial.
Ocorrência - Gerado por processos magmáticos e metamórficos de temperatura moderada a alta, em condições excesso de Al, ou deficiência de álcalis e sílica. Portanto, aparece em rochas ígneas pobres em sílica, nos contatos de corpos peridotíticos, rochas aluminosas submetidas a metamorfismo de contato ou regional. Pode ser produzido artificialmente por aquecimento de alumina acima de 450ºC. Pelo processo Verneuil, são produzidas gemas sintéticas, adicionando-se pequenas quantidades de Fe, Cr, V ou Ti para dar a cor apropriada.
Usos - São diversas as variedades, que normalmente são definidas pela coloração, sendo as principais rubi (vermelho vivo), safira (azul), topázio oriental (amarelo), ametista oriental (roxo-violeta), esmeralda oriental (verde-claro), esmeril (mistura de coríndon com outros minerais). O coríndon não utilizável em joalheria é usado como abrasivo, em ferramentas cortantes e também como material refratário, em virtude do elevado ponto de fusão. A preparação sintética do rubi e da safira é feita com tal perfeição e baixo custo e, praticamente, não há necessidade de falsificações; todavia, é relativamente fácil reconhecer ao microscópio as gemas naturais pela estrutura zonal da bem delimitada, definida pela coloração e inclusões de outros minerais, ao passo que as pedras sintéticas normalmente possuem inclusões gasosas. O esmeril é o coríndon impuro, empregado como abrasivo, na fabricação de lixas, rebolos etc., cabendo ressaltar que o uso do material natural para estas finalidades diminuiu bastante pelo uso de correspondentes artificiais.
Crisoberilo
Foto do Mineral | Forma Cristalográfica |
Cristais de crisoberilo
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Direções ópticas e cristalográficas
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Composição - Óxido de berílio e alumínio. 17,9% de BeO, 80,3% de Al2O3
Cristalografia - Ortorrômbico
Classe - Bipiramidal rômbico
Propriedades Ópticas - Biaxial positivo
Hábito - Tabular, pseudo-hexagonal
Clivagem - Pouco distinta {011}
Dureza - 8,5
Densidade relativa - 3,5 - 3,8
Fratura - Ausente a conchoídal
Brilho - Vítreo a resinoso
Cor - Vários tons de verde, amarelo, vermelho, marrom
Associação - Associado a quarzto, micas e outros minerais presentes em granitos.
Propriedades Diagnósticas - Apresenta geminação e opalescência, dureza, hábito.
Ocorrência - Encontrado em granitos, pegmatitos e mica xistos, também frequente em areias de rio. Formado por processos pneumatolíticos.
Usos - A variedade alexandrita é utilizada como gema e atinge grande valor.
Cromita
Foto do Mineral | Forma Cristalográfica |
Cristal de cromita
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Direções ópticas e cristalográficas
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Fórmula Química - FeCr2O4
Composição - Óxido de cromo e ferro. 67,9% de Cr2O3, 32,1% de FeO
Cristalografia - Isométrico
Classe - Hexaoctaédrica
Propriedades Ópticas - Mineral isotrópico de cinza a cinza-amarronzado.
Hábito - Agregados granulares a maciço
Dureza - 5,5
Densidade relativa - 4,3 - 4,6
Brilho - Submetálico
Cor - Preto a cinza-amarelado e cinza em luz refletida
Associação - Pode estar associada a minerais de rochas básicas a ultrabásicas.
Propriedades Diagnósticas - Insolúvel, traço castanho a preto, forma octaédrica, magnetismo baixo a ausente, ocorrência em rochas ultramáficas, isotropia, índice de refração alto e teste positivo de Cr.
Ocorrência - Ocorre em rochas ígneas básicas a ultrabásicas, correspondentes metamórficos dessas rocha, material dendrítico e em meteoritos.
Usos - É o único mineral de cromo importante, sua composição é variável: o FeO pode ser parcialmente substituído por MgO e o Cr2O3 (64 a 65%) por Al2O3; Além disso, podem estar presentes ZnO, MnO e Fe2O3. É utilizada na obtenção do cromo metálico, aplicado no enobrecimento de aços e de diversas classes de ferro fundido: Também é usada como material refratário, pigmentos em tintas, na fabricação de cromatos, na preparação de sais de cromo, como camada isolante quimicamente neutra entre tijolos de magnesita e de sílica refratária, e na fabricação de tijolos refratários com magnesita (cromo-magnesita), para fornos de aço.
Composição - Óxido de cromo e ferro. 67,9% de Cr2O3, 32,1% de FeO
Cristalografia - Isométrico
Classe - Hexaoctaédrica
Propriedades Ópticas - Mineral isotrópico de cinza a cinza-amarronzado.
Hábito - Agregados granulares a maciço
Dureza - 5,5
Densidade relativa - 4,3 - 4,6
Brilho - Submetálico
Cor - Preto a cinza-amarelado e cinza em luz refletida
Associação - Pode estar associada a minerais de rochas básicas a ultrabásicas.
Propriedades Diagnósticas - Insolúvel, traço castanho a preto, forma octaédrica, magnetismo baixo a ausente, ocorrência em rochas ultramáficas, isotropia, índice de refração alto e teste positivo de Cr.
Ocorrência - Ocorre em rochas ígneas básicas a ultrabásicas, correspondentes metamórficos dessas rocha, material dendrítico e em meteoritos.
Usos - É o único mineral de cromo importante, sua composição é variável: o FeO pode ser parcialmente substituído por MgO e o Cr2O3 (64 a 65%) por Al2O3; Além disso, podem estar presentes ZnO, MnO e Fe2O3. É utilizada na obtenção do cromo metálico, aplicado no enobrecimento de aços e de diversas classes de ferro fundido: Também é usada como material refratário, pigmentos em tintas, na fabricação de cromatos, na preparação de sais de cromo, como camada isolante quimicamente neutra entre tijolos de magnesita e de sílica refratária, e na fabricação de tijolos refratários com magnesita (cromo-magnesita), para fornos de aço.
Cuprita
Foto do Mineral | Forma Cristalográfica |
Cristais de cuprita
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Direções ópticas e cristalográficas
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Composição - Óxido de Cobre. 88,8% de Cu, 8,2% deO
Cristalografia - Isométrico
Classe - Hexaoctaédrica
Propriedades Ópticas - Mineral isotrópico
Hábito - Maciça ou de cubos, octaedros e mais raramente dodecaedros modificados
Dureza - 3,5 - 4
Densidade relativa - 5,8 - 6,1
Brilho - Brilho adamantino
Cor - Vermelho a carmim
Associação - Pode estar associada a malaquita e azurita.
Propriedades Diagnósticas - Traço avermelhado, fusível com chama verde, solúvel em H2SO4 puro, hábito.
Ocorrência - Gerado na superfície por alteração de outros minerais de cobre, especialmente malaquita, azurita, cobre nativo e crisocola.
Usos - Mineral de minério de Cu de importância secundária, uma vez que não ocorre em grande quantidade.
Curita
Fórmula Química - Pb2.U5O17.4H2O
Composição - Uranato de chumbo Hidratado. 71.85 % UO2 25.98 % PbO 2.70 % H2O Cristalografia - Ortorrômbico Classe - Bipiramidal rômbico Propriedades Ópticas - Biaxial negativo Hábito - Maciço, fibroso, acicular, nodular, agregados ou encrustações |
Foto do Mineral |
Cristal de curita em rocha
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Dureza - 4 - 5
Densidade relativa - 7,2
Brilho - Adamantino
Cor - Amarelo, vermelho-alaranjado, marrom-amarelado
Associação - Associada a minerais de urânio.
Propriedades Diagnósticas - Cor de traço laranja, fortemente radioativo, densidade, cor, associação mineral.
Ocorrência - Ocorre como mineral primário em granitos pegmatíticos ou como mineral secundário em depósitos de minérios de prata, cobre, chumbo e outros. Normalmente formado pela alteração da uraninita.
Usos - Fonte potencial de urânio (mieral raro).
Fergusonita
Fórmula Química - (Y,CE,La)(Nb,Ta)O4
Composição - 16,46 % La2O3 ,33,16 % Ce2O3 3,80 % Y2O3 , 44,76 % Nb2O5, 1,82 % H2O. Sinônimo de adelfolita, arrhenita, sipylita, tyrita Cristalografia - Tetragonal Classe - Bipiramidal tetragonal Propriedades Ópticas - Quase opacoUniaxial negativo, frequentemente metamítico e esótropo, com cor branco acinzentado a cinza creme em luz refletida. Hábito - Prismáticos a piramidais com pirâmides agudas ou em massas granulares irregulares. |
Foto do Mineral |
Cristal de fergusonita
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Dureza - 5 - 6,5
Densidade relativa - 4,3 (hidratado) - 6,2
Cor - Cor variável, normalmente marrom, semi-metálico a graxo, freqüentemente hidratado por alteração.
Associação - Associada a minerais alcalinos em pegmatitos.
Propriedades Diagnósticas - Propriedades ópticas e clivagem.
Ocorrência - Ocorre em pegmatitos graníticos e rochas alcalinas.
Usos - Fonte de Y, Nb e Ta.
Hematita
Foto do Mineral | Forma Cristalográfica |
Hematita botroídal (preta e castanha)
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Direções ópticas e cristalográficas
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Composição - Óxido de ferro. 70,0% de Fe, 30,0% de O
Cristalografia - Trigonal
Classe - Trigonal romboédrica
Propriedades Ópticas - Anisotropia destinta, branco a cinza-claro com matiz azulado.
Hábito - Romboédrico, tabular, granular, laminar, botroídal, compacto, terosso
Dureza - 5,5 - 6,5
Densidade relativa - 4,9 - 5,3
Fratura - Subconchoídal a ausente
Partição - Romboédrica e basal.
Brilho - Metálico a esplêndido
Cor - Vermelho-sangue, cinza metálico a preto
Associação - Associada a limonita, siderita, magnetita.
Propriedades Diagnósticas - Possui geminação, estrias na face c cristalográfica, elasticidade quando lamelar, untuoso, cor de traço vermelho.
Ocorrência - Ocorre em várias rochas como granitos, sienitos, traquitos, andesitos, oriúndo da cristalização magmática; em pegmatitos ou granitos pegmatóídes, devida a processos pneumalíticos. Ocorre em rochas metamórficas, como hematita quartzitos, em camadas com grande espessura. Forma também massas irregulares, por concentração devido ao intemperismo de rochas ricas em ferro.
Usos - Importante fonte de ferro e o principal mineral de minério da grande maioria das jazidas.
Ilmenita
Foto do Mineral | Forma Cristalográfica |
Cristal de Ilmenita em quartzo
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Direções ópticas e cristalográficas
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Composição - Óxido de ferro e titânio. 52,6% de Ti2O, 47,4% de FeO
Cristalografia - Trigonal
Classe - Romboédrica
Propriedades Ópticas - Anisotropia forte, marrom pálido, às vezes, com matriz rosada ou violeta
Hábito - Romboédrico, lamelar, maciço, compacto, granular
Clivagem - Ausente, partição similar à da hematita.
Dureza - 5 - 5,5
Densidade relativa- 4,5 - 5
Fratura - Conchoídal
Brilho - Submetálico a metálico
Cor - Preto
Associação - Variável, normalmente cm magnetita em rochas basálticas e ácidas.
Propriedades Diagnósticas - Pode apresentar magnetismo, densidade, brilho.
Ocorrência - Ocorre como mineral acessório em rochas magmáticas e metamórficas.
Usos - Fonte de ferro e titânio, principalmente de titânio.
Ítrio-Tantalita
Fórmula Química - (Y,U,Fe)(Ta,Nb)O4
Cristalografia - Ortorrômbico Propriedades Ópticas - Variável devido grau de alteração Hábito - Variável
Densidade relativa: - 6,9 - 7,2
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Foto do Mineral |
Cristais de itriotantalita (pretos)
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Cor - Marrom-escuro amarelado a preto, marrom a vermelho em seção delgada
Associação - Pode estar associada a cassiterita, volframita e topázio.
Propriedades Diagnósticas - Fracamente magnético, insolúvel em ácidos, isótropo por alteração.
Ocorrência - Encontrada em pegmatitos.
Usos - Fonte de ítrio, nióbio e tântalo.
Ixiolita
Fórmula Química - (Ta,Nb,Sn,Mn++,Fe++)O2
Composição - 68.96 % Ta2O5, 8.86 % MnO, 8.30 % Nb2O5, 4.48 % FeO, 8.91 % Sn2O3 Cristalografia - Ortorrômbico Classe - Prismatico Propriedades Ópticas - Praticamente opaco biaxial positivo ou negativo, cinza com reflexões internas amarela a vermelha em luz refletida. Hábito - Prismático, granular ou tabular. |
Foto do Mineral |
Cristal de ixiolita
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Dureza - 6 a 6,5
Densidade relativa - 6,94 a 7,23
Fratura - Conchoidal
Brilho - Metálico
Cor - Preto a verde
Associação - Pode estar associada a tantalita, cassiterita e volframita.
Propriedades Diagnósticas - Traço marrom-escuro e cor, muito semelhante à tantalita, radioativo.
Ocorrência - Mineral accessório em granitos pegmatíticos.
Usos - Fonte de Ta, Nb e Sn.
Microlita
Fórmula Química - (Na,Ca)2Ta2O6(O,OH,F)
Composição - 8.79 % Na2O, 5.30 % CaO, 83.53 % Ta2O5, 0.51 % H2O, 0.36 % F
Cristalografia - Isométrico
Classe - Hexoectoedral Propriedades Ópticas - Mineral isotrópico Hábito - Octaédrico |
Foto do Mineral |
Cristais de microlita em quartzo
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Dureza - 5 - 5,5
Densidade relativa - 4,2 - 6,4
Fratura - Subconchoidal
Brilho - Vítreo / Resinoso
Cor - Amarelo-amarronzado, verde-amarronzado ou vermelho-amarronzado
Associação - Tantalita, cassiterita, espodumênio.
Propriedades Diagnósticas - Hábito, densidade e ocorrência.
Ocorrência - Pegmatitos e greisens.
Usos - Mineral de minério de Ta. Pode ser usado como gema.
Anatásio
Fórmula Química - TiO2
Composição - Óxido de titânio. 60% de Ti, 40% de O Cristalografia - Tetragonal Classe - Bipiramidal ditetragonal Propriedades Ópticas - Unixial negativo Hábito - Octaédrico, tabular, prismático |
Foto do Mineral |
Cristal de octaedrita
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Dureza - 5,5 - 6
Densidade relativa - 3,8 - 3,9
Fratura - Subconchoídal
Brilho - Adamantino a metálico (submetálico)
Cor - Marrom, azul, verde, amarelo, preto
Associação - Associado a apatita, adulária, titanita, rutilo, hematita.
Propriedades Diagnósticas - Cor, associação mineral, testes químicos.
Ocorrência - Rochas e alcalinas e secundárias, formado pela alteração de outros minerais titaníferos encontrados em granitos, gnaisses xistos, sienitos, fonólitos e carbonatitos.
Usos - Fonte de titânio.
Pirocloro
Foto do Mineral | Forma Cristalográfica |
Cristal de pirocloro
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Direções ópticas e cristalográficas
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Composição - Óxido de tântalio e cálcio, podendo haver substituíção de tântalio por nióbio ou titânio, e substituição do cálcio pelo sódio.
Cristalografia - Isométrico
Classe - Octaedral
Propriedades Ópticas - Mineral Isotrópico
Hábito - Cristais octaédricos
Clivagem - Com clivagem {111}
Dureza - 5 - 5,5
Densidade relativa - 4,5
Cor - Verde, amarelo-claro, avermelhado, preto ou marrom
Associação - Pode estar associado a outros óxidos de Nb e terras raras.
Propriedades Diagnósticas - Decompõem-se em H2SO4, pode mostras zonas marrom e amarelas, em seção delgada.
Ocorrência - Ocorre em rochas alcalinas, pegmatitos graníticos e carbonatitos.
Usos - Mineral de minério de Nb, pode ser fonte também de U e Ta.
Pirolusita
Fórmula Química - MnO2
Composição - Óxido de Manganês. 63,2% de Mn, 36,8% de O Cristalografia - Tetragonal Classe - Bipiramidal ditetragonal Propriedades Ópticas - Opaco, com anisotropia forte, branco com matriz creme Hábito - Granular, colunar, reiniforme, dendrítico |
Foto do Mineral |
Cristais dentríticos de pirolusita em
quartzo
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Clivagem - Perfeita nas variedades bem cristalizadas ( polianita )
Dureza - 2 - 2,5
Densidade relativa - 4,7 - 4,9
Fratura - Irregular a conchoidal
Brilho - Metálico
Cor - Marrom, cinza, preto, azul
Associação - Associada a polianita, psilomelano, braunita e goethita.
Propriedades Diagnósticas - Dureza, hábito, cor, testes químicos.
Ocorrência - Mineral comum, presente em depósitos de manganês, em geral por alteração. Presente também em várias rochas, sob a forma de concentrados cristalinos.
Usos - Fonte de manganês.
Polianita
Fórmula Química - MnO2
Composição - Óxido de manganês. 63,2% de Mn, 36,8% de O Cristalografia - Tetragonal Classe - Bipiramidal ditetragonal Propriedades Ópticas - Opaco, com anisotropia forte, branco com matriz creme Hábito - Agrupamento de minúsculos cristais, globular, mamelonar |
Foto do Mineral |
Cristais globulares de polianita
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Dureza - 6 - 6,5
Densidade relativa - 4,8 - 5
Fratura - Irregular
Brilho - Metálico
Cor - Cinza a preto
Associação - Associada a manganita, pirolusita, psilomelano.
Propriedades Diagnósticas - Dureza, hábito, cor, associação mineral. Trata-se de pirolusita bem cristalizada.
Ocorrência - Derivada da alteração de manganita .
Usos - Fonte de manganês.
Policrásio
Fórmula Química - (Y,Ca,Ce,Er,U,Th)(Nb,Ta,Ti,Fe)2O6
Composição - 1.50 % CaO 4.40 % Ce2O3 15.14 % Y2O3 7.08 % ThO2 7.45 % U2O5 17.77 % Ta2O5 25.70 % TiO2 21.38 % Nb2O5
Cristalografia - Ortorrômbico
Classe - Bipiramidal Propriedades Ópticas - Biaxial negativo, quase opaco Hábito - Cristais prismáticos a tabulares alongados segundo o eixo c ou massas irregulares |
Foto do Mineral |
Cristal de policrásio em rocha
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Dureza - 5 - 6
Densidade relativa - 5
Fratura - Conchoidal
Brilho - Brilho resinoso a submetálico
Cor - Preto ou marrom, raramente verde e marrom-claro
Associação - Pode estar associado a outros óxidos.
Propriedades Diagnósticas - Propriedades ópticas, radioatividade (mineral metamitico), brilho. Decompõe-se em H2SO4.
Ocorrência - Ocorre em pegmatitos graníticos e placeres.
Usos - Fonte potencial de terras raras.
Psilomelano
Fórmula Química - Ba Mn2+
Mn84+ O16 ( OH)4
Composição - Óxido de manganês e bário hidratado. 35,4% de BaO, 60,7% de Mn2O3, 1,4% de H2O Cristalografia - Ortorrômbico Classe - Prismático Propriedades Ópticas - Opaco, com anisotropia forte, cinza azulado a branco acinzentado Hábito - Maçico, botrioídal, estalactítico, riniforme. |
Foto do Mineral |
Cristal tabular de psilomelano
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Dureza - 5 - 6
Densidade relativa - 4,4 - 4,7
Fratura - Ausente
Brilho - Metálico
Cor - Cinza-metálico a preto
Associação - Associado a pirolusita, barita, calcita, limonita.
Propriedades Diagnósticas - Hábito, cor, associação mineral.
Ocorrência - Mineral comum de origem secundária. Presente também em várias rochas, sob a forma de concentrados cristalinos. Também constitui depósitos, em camadas intercaladas com pirolusita.
Usos - Fonte de manganês.
Rutilo
Foto do Mineral | Forma Cristalográfica |
Cristais de rutilo (castanhos) em quartzo
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Direções ópticas e cristalográficas
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Composição - Óxido de titânio. 60,0% de Ti, 40,0% de O
Cristalografia - Tetragonal
Classe - Bipiramidal ditetragonal
Propriedades Ópticas - Unixial positivo
Hábito - Prismático, acicular, maciço, compacto
Clivagem - Distinta {100}, {110}
Dureza - 6 - 6,5
Densidade relativa - 4,1 - 4,2
Fratura - Ausente a subconchoidal
Brilho - Adamantino a metálico
Cor - Vermelho, marrom, azul, amarelo, violeta, preto
Associação - Associado a quartzo, micas titaníferas, feldspatos, hornblendas.
Propriedades Diagnósticas - Estrias longitudinais, geminação, hábito, cor, testes químicos.
Ocorrência - Ocorre como mineral acessório em hornblenda dioritos, sienitos, granitos, anfibolitos, gnaisses, mica xistos, sendo frequentemente de origem secundária pela alteração de micas titaníferas em rochas ígneas .
Usos - Gema e fonte de Ti.
Samarskita
Fórmula Química - (Y,U,Ce,Ca,Fe,Pb,Th,Er)(Nb,Ta,Ti,Sn)2O6
Composição - 16,81 % REE2O3, 7,53 % Y2O3, 18,01 % UO2, 14,74 % Ta2O5, 35,46 % Nb2O5, 7,99 % Fe2O3, 5,93 % Y, 15,88 % U, 12,07 % Ta, 24,79 % Nb, 5,59 % Fe Cristalografia - Ortorrômbico Classe - Bipiramidal Propriedades Ópticas - Biaxial, metamítica Hábito - Cristais prismáticos a lamelares, alongados segundo do eixo c |
Foto do Mineral |
Cristais de samarskita (azuis) em rocha
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Clivagem - Clivagem {010} imperfeita
Dureza - 5 - 6
Densidade relativa - 5,6 - 5,8
Brilho - Brilho vítreo a resinoso
Cor - Azuis, pretos ou marrons
Associação - Pode estar associada a outros óxidos de terras raras, Nb, Ta, Sn.
Propriedades Diagnósticas - Propriedades ópticas, cor, radiatividade moderada a forte e normalmente é metamictica.
Ocorrência - Ocorre em pegmatitos e granitos.
Usos - É um nióbio-tantalato de ítrio e érbio, no qual o nióbio predomina sobre o tântalo, o ítrio pode ser substituído por cálcio e também pode haver muito urânio, podendo ser utilizado como mineral de minério de U, Nb e Ta.
Stíbio-Tantalita
Fórmula Química - Sb(Ta,Nb)O4
Composição - 60.25 % Ta2O5 39.75 % Sb2O3
Cristalografia - Ortorrômbico
Classe - Piramidal Propriedades Ópticas - Biaxial positivo Hábito - Prismático |
Foto do Mineral |
Cristal de stíbio-tantalita em rocha
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Dureza - 5,5
Densidade relativa - 6 - 7,4
Brilho - Adamantino
Cor - Marrom, amarelo ou amarelo-avermelhado
Associação - Quartzo, cassiterita, volframita, muscovita.
Propriedades Diagnósticas -Testes químicos, propriedades físicas e ópticas, 2V alto, birrefringência alta, relevo forte. Em algumas seções delgadas encontra-se colorido, irregularmente insolúvel exceto em HF.
Ocorrência - Ocorre em pegmatitos graníticos.
Usos - Mineral de minério de antimônio, tântalo e nióbio.
Tapiolita
Fórmula Química - Fe(Ta,Nb)2O6
Composição - 70,58 % Ta2O5, 3,02 % MnO, 14,15 % Nb2O5, 12,24 % FeO Cristalografia - Tetragonal Classe - Bipiramidal bitetragonal Propriedades Ópticas - Uniaxial positivo Hábito - Prismas curtos segundo {001} |
Foto do Mineral |
Cristal de tapiolita
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Dureza - 6 - 6,5
Densidade relativa - 8,2
Cor - Preto, marrom avermelhado
Associação - Pode estar associado a outros minerais de Ta.
Propriedades Diagnósticas - Traço marrom, propriedades químicas e ópticas.
Ocorrência - Ocorre em pegmatitos graníticos e em depósitos detríticos.
Usos - Mineral de minério de Ta.
Tenorita
Fórmula Química - CuO
Composição - Óxido de Cobre. 100% de CuO Cristalografia - Triclínico Classe - Prismática Propriedades Ópticas - Biaxial negativo Hábito - Pequenas escamas de cor cinza, brilhantes, pó e massas terrosas pretas |
Foto do Mineral |
Cristais botrioidais de tenorita
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Dureza - 3,5 - 4
Densidade relativa - 6,5
Fratura - Conchoidal
Cor - Preto
Associação - Mineral raro, pode estar associado a cuprita.
Propriedades Diagnósticas - Geminação {111}, solúvel em HCl, birrefringência alta, cor e traço preto a cinza-aço.
Ocorrência - Mineral secundário.
Usos - Mais raro que a cuprita, constituindo mineral de minério de Cu de pequena importância, pois ocorre sempre em pequenas quantidades.
Uraninita
Fórmula Química - UO2
Composição - Óxido de urânio. 88,2% de U, 11,8% de O Cristalografia - Isométrico Classe - Hexaoctaédrica Propriedades Ópticas - Mineral isotrópico de cor cinza com matiz marrom e luz refletida Hábito - Cristais cúbicos, octaédricos ou massas iniformes a granulares. |
Foto do Mineral |
Cristais de uraninita em rocha
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Dureza - 5 - 6
Densidade relativa - 6,5 - 10,95
Fratura - Conchoidal
Brilho - Submetálico
Cor - Preto, marrom-aveludado, cinza-aço ou verde-escuro, com aspecto de piche
Associação - Pode estar associada a torianita.
Propriedades Diagnósticas - Cor e forte radiatividade.
Ocorrência - É muito rara em grandes quantidades, mais muito difundida nos pegmatitos. Os principais jazimentos localizam-se em filões hidrotermais, associando-se a minérios de prata, bismuto, cobalto e cobre.
Usos - A pichblenda é atualmente a matéria-prima mais importante para preparação de todos os compostos de U e principalmente na obtenção do Ra, muito procurado para combater câncer e para importantes usos técnicos e científicos.
Zincita
Foto do Mineral | Forma Cristalográfica |
Cristais de zincita (marrom)
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Direções ópticas e cristalográficas
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Composição - Óxido de manganês e zinco. 8,8% de MnO, 92,0% de ZnO
Cristalografia - Hexagonal
Classe - Piramidal dihexagonal
Propriedades Ópticas - Uniaxial positivo
Hábito - Maciço, granular, massas foliadas, raramente formando cristais
Clivagem - Prismática
Dureza - 4 - 4,5
Densidade relativa - 5,4 - 5,7
Fratura - Conchoidal
Brilho - Brilho vítreo a adamantino
Cor - Vermelho-escuro a amarelo-amarronado
Associação - Pode estar associada a outros minerais de zinco.
Propriedades Diagnósticas - Traço amarelo-alaranjado, friável, solúvel em ácidos.
Ocorrência - Mineral de alteração em depósitos metamórficos.
Usos - Importante minério de zinco.
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