Numa abordagem da física clássica, buracos negros são
objetos celestes com massa muito grande - alguns deles com centenas de
vezes a massa do Sol - que ocupam um espaço muito pequeno. Seu campo
gravitacional é tão intenso que nem mesmo a velocidade da luz é maior
do que a sua velocidade de escape. Com isto, a luz que entra em um
buraco negro não pode mais sair, fazendo com que este não possa ser
observado pelas técnicas usuais que analisam a luz emitida ou refletida
pelos objetos celestes.
E o que é velocidade de escape?
Chamamos de velocidade de escape aquela cuja
intensidade é suficiente para que um objeto possa “escapar” da atuação
do campo gravitacional. A velocidade de escape na superfície de Terra é
de aproximadamente 11,2 km/s; para que um objeto possa se libertar da
atuação da gravidade de nosso planeta, precisa ser lançado com
velocidade maior que esta.
Se um buraco negro não pode ser visto, como ele é detectado?
A observação de um buraco negro acontece de forma
indireta, pois o que se pode ver são os efeitos que ele causa nas
regiões próximas. Devido o seu imenso campo gravitacional, os outros
corpos tendem a ser atraídos por ele. Medindo a velocidade com que os
objetos se deslocam em sua direção nas regiões vizinhas é possível
descobrir sua massa.
Quando um buraco negro absorve matéria dos corpos
que estão próximos, esta matéria vai sendo comprimida, esquenta
significativamente e emite grande quantidade de radiação em raios-X. As
primeiras detecções dos buracos negros foram feitas com sensores que
captavam esta emissão de raio-X.
Já foram observados fortes indícios de que existam
buracos negros supermassivos no centro de algumas galáxias espirais,
inclusive alguns cientistas acreditam que exista um destes buracos
negros no centro de nossa galáxia, a Via Láctea.
Do portal Sofisica.com.br
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