Fotografias tiradas mostram crateras que anteriormente continham água.
Marca de um pequeno e sinuoso rio também é evidência encontrada.
A
cratera de 34 km de largura no canto superior esquerdo tem blocos
largos de topo achatado. Esses blocos foram talhados a partir de
sedimentos que originalmente encheram a cratera e que foram ali
depositados durante uma inundação que cobriu toda a área. Com o tempo,
sedimentos mais fracos foram erodidos, deixando um padrão aleatório de
blocos mais fortes que sobraram. (Foto: ESA/DLR/FU Berlin/G. Neukum)
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A Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) divulgou nesta
quinta-feira (1º) novas imagens de crateras Marte na qual se observam
mais evidências da presença anterior de água no planeta vermelho, de
acordo com a EFE.- Nasa quer achar sinais de vidas passadas em Marte a partir de 2020
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As fotografias foram tiradas em janeiro pela sonda europeia Mars Express, em funcionamento desde 2003, e mostram o que foram as áreas montanhosas de Marte, uma região alguns graus ao sul do equador do planeta.
Nas fotografias, distingue-se uma cratera de 34 quilômetros de diâmetro com vários blocos de pedra que, segundo a ESA, se formaram com a sedimentação de partículas dissolvidas em água depois de uma inundação, deixando assim uma forma 'caótica'.
Outras evidências da presença de líquido nesta região são a marca de um pequeno e sinuoso rio, assim como vários deslizamentos de terra que poderiam ter sido formados pela presença de água que teria debilitado as paredes da cratera.
No entanto, não apenas a água teria influenciado o relevo desta região, mas também erupções vulcânicas, como demonstram as cinzas que cobrem a parte esquerda da cratera.
Imagem colorida evidencia topografia do solo de Marte. (Foto: ESA/DLR/FU Berlin/G. Neukum)
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