ROCHAS MAGMÁTICAS
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| andesito
| anortosito | basalto
| carbonatito | charnockito | dacito
| diabásio | diorito
| dunito | fonólito
| gabro | granito
| granodiorito | hornblenda gabro | jacupiranguito | kimberlito
| lamprófiro | latito
| monzonito | norito
| obsidiana | olivina gabro | pegmatito
| peridotito | piroxenito
| piroxenito granito | quartzo diorito | quartzo monzonito | quartzo sienito | riolito
| sienito | tonalito
| traquito | websterito
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CONCEITOS



CRITÉRIOS DE DESCRIÇÃO PETROGRÁFICA
Estrutura Magmática: Correspondem
às feições globais ostentadas pelas rochas sem levar em consideração a
natureza de seus consitituíntes mineralógicos. As
estruturas refletem as condições nas quais ocorreu a consolidação de magmas e lavas.
Nas rochas efusivas, as estruturas refletem as principais características da consolidação das lavas, dadas por um rápido resfriamento, escape de gases e movimentação.
Nas rochas plutônicas, dado que a consolidação dos magmas ocorre à profundidades relativamente grandes, a preservação das estruturas é restrita, via de regra, às partes marginais da intrusão, onde o resfriamento é mais rápido e os movimentos diferenciais em relação às rochas encaixantes mais intensos.
As principais estruturas estão ligadas ao resfriamento, à movimentação do magma e às variações locais nas condições de cristalização, sendo:

Nas rochas efusivas, as estruturas refletem as principais características da consolidação das lavas, dadas por um rápido resfriamento, escape de gases e movimentação.
Nas rochas plutônicas, dado que a consolidação dos magmas ocorre à profundidades relativamente grandes, a preservação das estruturas é restrita, via de regra, às partes marginais da intrusão, onde o resfriamento é mais rápido e os movimentos diferenciais em relação às rochas encaixantes mais intensos.
As principais estruturas estão ligadas ao resfriamento, à movimentação do magma e às variações locais nas condições de cristalização, sendo:


Define-se como grau de cristalinidade a proporção entre o material cristalino e vítreo de uma rocha. De acordo com estes critérios as rochas são classificadas em:
Holocristalina | Rochas constituídas só de material cristalino; |
Hipocristalina | Rochas constituídas predominantemente de material cristalino; |
Hipovítrea | Rochas constituídas predominantemente de material vítreo; |
Holovítrea | Rochas constituídas só de material vítreo. |

O grau de visibilidade indica a fração cristalina de uma rocha visível com a vista desarmada. Quanto ao grau de visibilidade, as rochas são classificadas em:
Fanerítica | São constituídas integralmente de material cristalino identificável com a vista desarmada; |
Subfanerítica | São constituídas apenas parcialmente por material cristalino identificável com a vista desarmada; |
Afanítica | Não contém material cristalino identificável com a vista desarmada. |

De acordo com o tamanho dos cristais, as rochas magmáticas se classificam, quanto a granulação, em:
Gigantes | Cristais com mais de 10 cm; |
Muito grossa | Cristais entre 3 à 10 cm; |
Grossa | Cristais entre 1 à 3 cm; |
Média | Cristais entre 1 à 10 mm; |
Fina | Cristais entre 0,1 à 1 mm; |
Densa | Cristais entre 0,009 à 0,1 mm; |
Vítrea | Sem cristais (material vítreo). |

Trata-se da comparação relativa das dimensões dos diversos cristais de uma rocha, enquadrando as rochas nas categorias:

Caracterização textural fundamentada na proporção entre minerais euhedrais ( minerais delimitados por faces externas cristalinas), subhedrais (parcialmente delimitados por faces cristalinas) e anhedrais (desprovidos de face cristalina) constituintes da rocha.
Panidiomórfica ou Automórfica | Predominam minerais com formas euhedrais (olivinas, piroxênios, feldspatos); |
Hipautomórfica ou Hipidiomórfica | Predomínio de minerais com formas subhedrais (piroxênios, anfibólios, micas, plagioclásios); |
Xenomórficas ou Alotriomórfica | Predominam minerais com formas anhedrais (quartzo, feldspato K, feldspatóides). |

Cada cristal constituinte de uma rocha exibe contatos íntimos com seus vizinhos, originando uma trama extremamente forte. As superfícies de contatos entre os minerais podem ser:
Planar | Os contatos são por justaposição, (mosáico ou de calçamento). Ocorrem em rochas monominerálicas; |
Irregular | Contatos por imbricamento mineral (côncavo-convexo ou serrilhado). Ocorrem em rochas pluriminerálicas (granitos, gabros). |

É a disposição espacial relativa das diferentes espécies minerais constituíntes de uma rochas, destacando-se os seguintes tipos texturais principais:

Englobam conceitos fundamentais que atuam como base das
noções petrológicas relacionadas às rochas magmáticas.

As rochas magmáticas podem ser classificadas, quanto a porcentagem de SiO2 presente na rocha em:
Ácida | > 65% de SiO2; |
Intermediária | 52 a 65% de SiO2; |
Básica | 45 a 52 % de SiO2; |
Ultrabásica | < 45% de SiO2. |

É a classificação da rocha quanto à saturação em sílica, identificada através da presença de minerais silicáticos saturados(minerais não deficientes em sílica), insaturados (deficientes em sílica), e sílica livre (através da presença de quartzo):
Supersaturada | Quartzo (que apresenta excesso em sílica); |
Insaturada | Feldspatóides (nefelita, leucita, sodalita); |
Saturada | Piroxênios e feldspatos(minerais saturados); |

É a caracterização através da proporção entre os diferentes tipos de feldspatos (potássico e sódico-cálcicos) presentes nas rochas:
Rocha | Relação Feldspato potássico/Plagioclásio; |
Potássica | > 2/3; |
Calco - potássica | ~ 1; |
Sódico-cálcica (Plag. - An<50) |
< 1/3
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Calco-sódica (Plag. - An.>50 |
Feldspato Potássico: sanidina, ortoclásio,
microclínio
Plagioclásios: An<50 - oligoclásio,
andesina
An>50 - labradorita, bytonita e anortita

Denomina-se índice de coloração, a porcentagem conjunta, em volume, de minerais fêmicos, opacos e acessórios presentes em uma rocha magmática, segundo o quadro abaixo:
Hololeucocrática | 0 - 5 % |
Leucocrática | 5 - 35 % |
Mesocrática | 35 - 65 % |
Melanocrática | 65 - 90 % |
Ultramelanocrática | > 90 % |
Termos: mela - demasiadamente máfica (peridotito,
dunito, piroxenito,)
leuco - empobrecida em máfico (trondhjemito e anortosito)
leuco - empobrecida em máfico (trondhjemito e anortosito)

IAS consiste na relação entre a proporção molar (% em peso / peso molecular) de Al2O3 e a soma das proporções molares de Na2O+K2O+CaO de uma rocha.
Proporção molecular de óxido = % em peso de óxido / peso molecular de óxido.
IAS = P.M. Al2O3 / Na2O+K2O+CaO.
Peraluminosa Al2O3 > Na2O+K2O+CaO IAS >> 1 |
O excesso de alumina após a
formação dos feldspatos entrará na formação de minerais fêmicos e
acessórios com presença de Al, constituindo minerais aluminosos; ex: muscovita, biotita,
turmalina, corindon, topázio e granada;
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Metaluminosa Al2O3 > Na2O+K2O; < Na2O+K2O+CaO IAS > 1 |
O excesso de alumina é menor, mas
mesmo assim alguma alumina é incorporada aos minerais escuros. O principal
elemento a ser
afetado pela alumina-saturação é o Ca; portanto a fração de Ca; que por falta de
alumina não irá formar o componente plagioclásio, constitui minerais
escuros sob duas formas:
- Os moderadamente aluminosos e cálcicos, caso da hornblenda, epidoto e melilita; - Minerais ricos em alumina, que coexistem com minerais escuros não aluminosos (biotita + piroxênio; honrblenda + olivina); |
Subaluminosa Al2O3 = Na2O+K2O+CaO IAS = 1 |
Teoricamente a alumina ocorre em
quantidades exatas para a saturação dos feldspatos e feldspatóides, não ocorrendo
sobras para a formação de minerais fêmicos e acessórios aluminosos,
formam apenas
olivinas e piroxênios, (minerais não aluminosos);
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Peralcalina Al2O3 < Na2O+K2O IAS < 1 |
Neste caso os minerais a serem
afetados são os feldspatos alcalinos, principalmente os sódios. Portanto, a
fração de Na que por falta de alumina não formarão a albita, entrarão na formação de
minerais máficos sódicos: piroxênio (egirina) e anfibólio (arfvedsonita e riebechita).
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Envolve o teor relativo de álcalis, sílica e alumina presentes numa rocha. Na cristalização das rochas magmáticas, os álcalis se ligam ao alumínio e ao silício na proporção 1:1:3, na formação dos feldspatos potássico (KAlSi3O8), sódico (NaAlSi3O8) e micas (muscovita e biotita). Na quebra desta regra geral, as rochas são denominadas de alcalinas, com o desenvolvimento de minerais específicos. Se desenvolvem de três maneiras:
Rochas equíriticas |
Deficiência em alumina (Na2O
+ K2O >Al2O3 ). Desta forma o alumínio não é
suficiente para o consumo de todo o Na e K na produção de feldspatos e micas, sobrando
(Na e K) que é incorporado aos
máficos sódicos egirina e riebeckita;
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Rochas miasquíticas |
Deficiência em sílica para o
consumo total de Na e K na formação dos feldspatos ( Na2O
+ K2O > 1/6 SiO2 ). Desta forma ocorrerá a formação de
minerais deficientes em sílica: nefelina, leucita e sodalita;
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Rochas agpaíticas |
Deficiência em sílica e
alumínio. Ocorrerá os dois casos anteriores, com a formação de máficos sódicos e
feldspatóides: egirina, riebeckita, nefelina, leucita e sodalita.
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Alcalinidade | Silica Saturação | Alumina Sat. | Rochas Plutônicas | Rochas Efusivas |
Equiríticas | Supersaturada | Peralcalina | Egirina granito | Egirina riolito |
Saturada | Peralcalina | Egirina sienito | Egirina traquito | |
Insaturada | Peralcalina | Egirina olivina gabro | Egirina basalto | |
Miasquíticas | Insaturada | Peraluminosa | Nef. biotita sienito | Nef. fonólito |
Metaluminosa | Nef. diorito | Nef. andesito | ||
Subaluminosa | Nef. gabro | Nef. basalto | ||
Agpaíticas | Insaturada | Peralcalina | Nef. egirina sienito | Nef. egirina fonólito |
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