Lesma rosa fluorescente é encontrada em monte na Austrália
Lesma foi achada em monte Kaputar, na Nova Gales do Sul.
Espécie é carnívora e se alimenta de outras lesmas vegetarianas.
Uma lesma rosa fluorescente foi encontrada no Monte Kaputar, no estado de Nova Gales do Sul, na Austrália.
Durante o dia, ela se esconde sob as folhas, mas, em noites chuvosas,
moradores relataram ter visto centenas dessas criaturas saindo para se
alimentar.
As lesmas rosa alcançam até 20 centímetros de comprimento. Segundo especialistas, a espécie Triboniophorus aff. graeffei é carnívora e come outras lesmas vegetarianas, além de musgo e fungos das árvores.
Segundo o guarda florestal Michael Murphy, a pequena área de 10 km² onde esses animais vivem no topo da montanha é mágica. Esses exemplares exóticos são o que restou de uma época em que grande parte do leste australiano era ocupada por uma floresta tropical úmida, que desapareceu há cerca de 17 milhões de anos, quando um vulcão entrou em erupção no Monte Kaputar.
Como resultado, os invertebrados e várias espécies de plantas que sobreviveram às lavas ficaram isolados após o país passar por um processo de seca e redução das florestas. Atualmente, esse "patrimônio" da biologia também pode ser encontrado em países como África do Sul, Nova Zelândia e o arquipélago de Nova Caledônia, na Oceania – antigamente, todos faziam parte do supercontinente Gondwana.
Mas, como essa espécie de lesma rosa fluorescente se restringe ao Monte Kaputar, o Comitê Científico de Nova Gales do Sul acaba de fazer uma determinação preliminar para listar o animal como uma "comunidade ecológica ameaçada", concedendo-lhe o máximo nível de proteção.
De acordo com o relatório, esses invertebrados evoluíram a partir de ancestrais que viviam em planícies e foram isolados em um ambiente hostil, de estiagem. É por isso que os caracóis fluorescentes são altamente sensíveis às mudanças climáticas. Se a montanha ficar um ou dois graus mais seca, já pode ser fatal.
As lesmas rosa alcançam até 20 centímetros de comprimento. Segundo especialistas, a espécie Triboniophorus aff. graeffei é carnívora e come outras lesmas vegetarianas, além de musgo e fungos das árvores.
Segundo o guarda florestal Michael Murphy, a pequena área de 10 km² onde esses animais vivem no topo da montanha é mágica. Esses exemplares exóticos são o que restou de uma época em que grande parte do leste australiano era ocupada por uma floresta tropical úmida, que desapareceu há cerca de 17 milhões de anos, quando um vulcão entrou em erupção no Monte Kaputar.
Como resultado, os invertebrados e várias espécies de plantas que sobreviveram às lavas ficaram isolados após o país passar por um processo de seca e redução das florestas. Atualmente, esse "patrimônio" da biologia também pode ser encontrado em países como África do Sul, Nova Zelândia e o arquipélago de Nova Caledônia, na Oceania – antigamente, todos faziam parte do supercontinente Gondwana.
Mas, como essa espécie de lesma rosa fluorescente se restringe ao Monte Kaputar, o Comitê Científico de Nova Gales do Sul acaba de fazer uma determinação preliminar para listar o animal como uma "comunidade ecológica ameaçada", concedendo-lhe o máximo nível de proteção.
De acordo com o relatório, esses invertebrados evoluíram a partir de ancestrais que viviam em planícies e foram isolados em um ambiente hostil, de estiagem. É por isso que os caracóis fluorescentes são altamente sensíveis às mudanças climáticas. Se a montanha ficar um ou dois graus mais seca, já pode ser fatal.
Lesma rosa fluorescente foi achada no Monte Kaputar (Foto: Michael Murphy/NSW Environment Office/AFP)
Fonte: g1.globo.com
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