Jovem com autismo tem trabalhos cotados para prêmio Nobel
Em entrevista à rede de televisão BBC, Kristine Barnett, mãe de Jacob, tinha dúvidas de como educar o filho, já que ele não falava quando criança. Ela conta que após ser diagnoticado com autismo, aos 2 anos, Jacob foi matriculado em programa especial de aprendizagem. Aos 4 anos, ele fazia horas de terapia para tentar desenvolver suas habilidades e voltar a falar.
"Mas percebi que, fora da terapia, ele fazia coisas extraordinárias. Criava mapas no chão da sala, com cotonetes, de lugares em que havíamos estado. Recitava o alfabeto de trás para frente e falava quatro línguas", relembra a mãe.
Jacob diz que tem poucas lembranças dessa época. Ainda assim, ao ouvir as histórias da mãe, acredita que as coisas feitas quando criança representavam a curiosidade por padrões matemáticos.
Impacto das estrelas - Kristine conta que, quando o filho ainda tinha 4 anos, levou o filho para um passeio no campo, e os dois deitaram no capô do carro para observar as estrelas. "Esse foi um momento impactante para ele", relembra Kristine.
Meses depois, Jacob mostrou o impacto da observação das estrelas quando, durante uma visita a um planetário local, um professor perguntou à plateia coisas relacionadas a tamanhos de planetas e às luas que gravitavam ao redor.
Para a surpresa da mãe e dos presentes, o pequeno Jacob, com 4 anos incompletos, levantou a mão para responder. Kristine conta que, neste momento, teve certeza de que seu filho tinha uma inteligência fora do comum.
Astrofísica - Jacob começou a desenvolver teorias sobre astrofísica aos 9 anos. No livro The Spark (A Faísca, em tradução livre), que narra a história de Jacob, a mãe dele conta que pediu conselhos de um famoso astrofísico do Instituto de Estudos Avançados de Princeton, que disse a ela que as teorias do filho eram não apenas originais como também poderiam colocá-lo na fila por um prêmio Nobel.
Dois anos depois, quando estava com 11 anos, Jacob entrou na universidade, onde faz pesquisas avançadas em física quântica.
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